NBA: Brasileiros perdem espaço e sequer jogam metade do tempo na temporada
Resumo da notícia
- O basquete brasileiro perdeu espaço e minutos na temporada 2019/2020 na NBA.
- Na soma dos quatro jogadores, o país tem 20min de quadra, menos da metade de um jogo da liga (48min).
- Quem mais joga é Raulzinho, com pouco mais de 11min pelo Philadelphia 76ers.
- Bruno Caboclo, pelo Memphis Grizzlies, tem menos de 10min de quadra.
- Nenê (Houston Rockets) e Felício (Chicago Bulls), por outro lado, nem entraram em quadra na atual disputa do basquete mais famoso do mundo.
- Felício, inclusive, tem atuado na G-League, a competição de desenvolvimento da NBA.
A NBA chega ao fim de 2019 com o Brasil em baixa. A atual temporada registra queda nos minutos dos brasileiros por partida e atesta a perda de terreno dos atletas verde-amarelos no principal basquete do mundo. Dos quatro jogadores em elencos da liga, apenas dois estão ativos, e por poucos minutos. Na média, o basquete brasileiro não fica nem metade de um jogo em quadra.
Já se passaram mais de 30 jogos dos 82 programados para a temporada, e os atletas brasileiros pouco atuaram. Nenê (Houston Rockets) e Cristiano Felício (Chicago Bulls) sequer receberam chances; já Raulzinho e Bruno Caboclo somam pouco mais de 20min por jogo, menos da metade dos 48min de cada duelo da NBA.
Quem mais joga em 2019/2020 é Raulzinho. Terceiro armador na rotação do Philadelphia 76ers, atrás do titular Ben Simmons e do reserva imediato Trey Burke, o brasileiro de 27 anos atua 11,6 minutos por partida, com quase 4 pontos de média e 1,5 assistência.
Raulzinho chegou a Filadélfia em busca de mais minutos, mas perdeu espaço em relação à última temporada pelo Utah Jazz, quando atuava 12,8 min por duelo. Das 28 aparições pelos Sixers nesta temporada, somente em duas o brasileiro iniciou a partida como titular.
No pouco tempo de quadra, porém, Raul Neto exibe bons aproveitamentos: 48,9% dos arremessos de quadra e 45,7% da linha dos três pontos.
Assim como Raulzinho, Bruno Caboclo também possui pouco espaço no Memphis Grizzlies, apesar do bom Mundial com a seleção brasileira, especialmente no jogo contra a Grécia de Giannis Antetokounmpo. O ala brasileiro atua em média 9,8 min e anota 3,3 pontos por partida. O aproveitamento dos arremessos, no momento, é abaixo da média, com 42,4% de quadra e apenas 17,4% do perímetro.
Já Nenê e Felício ainda esperam por uma chance. O pivô veterano, que encarou um veto da liga ao tipo de contrato oferecido primeiramente pelo Houston Rockets, perdeu o espaço na rotação para Tyson Chandler, jogador que completa a 19ª temporada na principal competição de basquete do planeta.
Por outro lado, Felício passa por novo período de recomeço nos Bulls. Na G-League, campeonato de desenvolvimento de jogadores para a NBA, o brasileiro tem se destacado. Em três jogos, o ex-atleta do Flamengo soma médias de 19,3 pontos e 10,3 rebotes por confronto.
Estrangeiros lideram corrida por MVP
Se o Brasil perdeu espaço, o basquete estrangeiro se impõe na temporada 2019/2020 da NBA. Dois dos principais candidatos ao prêmio de MVP nasceram fora dos Estados Unidos e concorrem de igual para igual com nomes como James Harden, LeBron James e Anthony Davis.
Eleito o atleta mais valioso do campeonato passado, Giannis Antetokounmpo segue em altíssimo nível pelo bi. Com médias de 30,5 pontos e 12,9 rebotes por partida, o grego lidera Milwaukee Bucks, líder da Conferência Leste e dono da melhor campanha da NBA.
Giannis tem como concorrente direto o esloveno Luka Doncic. O principal jogador do Dallas Mavericks subiu de rendimento no segundo ano de liga e quase possui um triplo-duplo de média por confronto: 29,3 pontos, 8,9 assistências e 9,6 rebotes.
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