Michael Jordan e marca doam US$ 100 mi para combater desigualdade racial
O ex-jogador de basquete Michael Jordan e a Jordan Brand, marca ligada ao ex-atleta, mas que pertence à Nike, prometeram a doação de US$ 100 milhões (ou R$ 508 milhões) nos próximos 10 anos para combater a desigualdade racial.
A ideia é investir o dinheiro em instituições dedicadas à justiça social e ao maior acesso à educação.
"Representamos uma família orgulhosa que superou obstáculos, lutou contra a discriminação nas comunidades em todo o mundo e trabalha todos os dias para apagar a mancha do racismo e os danos da injustiça", diz trecho da nota. "A vontade, o trabalho, a excelência que o mundo conheceu é o resultado de uma geração após a outra, despejando seus sonhos na próxima", completou.
"Hoje, estamos anunciando que Michael Jordan e Jordan Brand vão doar US $ 100 milhões nos próximos 10 anos para organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, justiça social e maior acesso à educação", concluiu.
Caso George Floyd
No início da semana, Jordan expressou a sua indignação pela morte de George Floyd, um homem negro mostrado em vídeo sendo asfixiado por um policial branco durante abordagem em Mineápolis, em incidente que provocou protestos violentos pelos Estados Unidos.
"Estou profundamente triste, repleto de dor e com muita raiva", disse Jordan, membro do Hall da Fama do Basquete, em comunicado. "Vejo e sinto a dor, a indignação e a frustração de todos. Eu estou do lado daqueles que se opõem ao racismo e violência arraigados contra pessoas de cor em nosso país. Basta", completou ele.
Os comentários de Jordan ocorreram enquanto muitas cidades dos EUA enfrentavam ondas de protestos —inclusive em frente à Casa Branca, em Washington—, lojas saqueadas na cidade de Nova York e no sul da Califórnia e um caminhão-tanque avançou sobre manifestantes em Mineápolis.
Jordan, seis vezes campeão da NBA e líder da dinastia do Chicago Bulls nos anos 1990, pediu às pessoas que mostrem compaixão e empatia e nunca virem de costas à brutalidade sem sentido.
"Nossa voz unificada precisa pressionar nossos líderes para mudar nossas leis, caso contrário, precisamos usar nosso voto para criar mudanças sistêmicas", concluiu Jordan.
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