Pivô que morreu de ataque cardíaco teve covid-19 antes, diz dirigente
O pivô nigeriano Michael Ojo, 27, que morreu na sexta-feira (7) após um ataque cardíaco enquanto treinava sozinho, contraiu a covid-19 no final de junho, disse o presidente do Estrela Vermelha, Nebojsa Covic. O jogador defendia a equipe da Sérvia.
Em entrevista ao canal local Sportklub, o dirigente afirmou que o pivô teve diagnóstico positivo para a doença "no final de junho, começo de julho", quando sentiu sintomas como dor no peito, tosse e febre.
"Apareceu a desinformação e nos envolvemos. (...) Só então começamos a checar o ocorrido e chegamos à informação de que no início de junho Ojo começou a sentir dores no peito, tosse, febre... Foi fazer o exame [para detectar o coronavírus] e deu positivo", afirmou o dirigente.
Covic também disse que o pivô teria contraído uma pneumonia, diagnosticada em 6 de julho, mas recusou tratamento em uma clínica especializada. Exames seguintes teriam indicado uma inflamação no pulmão esquerdo.
Em 29 de julho, outro exame teria apontado que a pneumonia havia diminuído, segundo o dirigente. Porém, no começo de agosto, Ojo teria dito que se sentiu extremamente cansado ao treinar.
A promotoria de Belgrado abriu inquérito para investigar o caso. A embaixada da Nigéria e a família do atleta cobram transparência sobre as causas da morte do pivô. Uma autópsia deve ser feita para determinar a causa da morte e buscar por vestígios do coronavírus.
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