David Wood, astro da NBA dos anos 90, estava em ato pró-Trump nos EUA
David Wood, astro da NBA e do time de basquete do Barcelona nos anos de 1990, estava entre os apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Trump, ontem. Em posts nas redes sociais, ele negou ter praticado qualquer ato hostil.
Depois de se aposentar do basquete em 2003, o jogador tem se destacado por suas posições ultraconservadoras e apoio ao presidente republicano. Wood se desculpou por ter apoiado o ato que culminou na invasão do congresso americano.
"Na fila para ouvir o presidente Trump falar em Washinton. Pai, perdoe-me, eu me arrependi de entrar nesta linha curta contra a longa longa linha longa", escreveu ele no Facebook.
In line to hear President Trump speak in DC. Father forgive me I repent for getting in this short line vs the long long long line.
Publicado por David Wood em Quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
"Apaguei a maioria das minhas publicações hoje. Fui ao discurso da Capital e do presidente Trump para rezar. Muitas pessoas me enviaram mensagens para mantê-las informadas, então eu vivi transmitido porque pensei que as pessoas queriam ver o que estava acontecendo. Achei extremamente seguro e rodeado de pessoas que amam nosso país", escreveu Wood, em outra publicação.
"No entanto, eu vi 10 gritadores furiosos que poderiam ser criadores de problemas. As pessoas estão revoltadas por seus votos não contarem porque os votos ilegais não foram expulsos e eu não os culpo por isso. Não apoio muita irritação e não conheci ninguém que vi no Capitólio esta noite. Eu não estava lá para protestar, mas para orar e vigiar", continuou, sem apresentar provas de fraude na contagem dos votos.
Wood iniciou a carreira profissional em 1985 e se destacou quando jogou pela NBA nos anos 90. No basquete americano, ele atuou em sete clubes da primeira divisão, incluindo Glonden State Warriors, Chigado Bulls, Milwaukee Bucks e Houston Rockets.
Times protestam
Em carta divulgada nas redes sociais, os times Miami Heat e Boston Celtics reclamaram da diferença do tratamento dado aos manifestantes que defendem o ex-presidente Donald Trump, derrotado por Joe Biden na última eleição, e do tratamento dado para as pessoas que foram às ruas nos protestos contra a violência sobre a população negra.
Na mensagem divulgada nas redes sociais, as equipes relataram também o descontentamento com a decisão da justiça americana de não denunciar criminalmente o policial que atirou em Jacob Blake.
Invasão ao Capitólio
Apoiadores do Donald Trump invadiram o congresso americano ontem e alegaram que houve fraude nas eleições. O ato terminou com quatro mortos, incluindo uma veterana das Forças Armadas que foi baleada, segundo a polícia.
Ainda na tarde de ontem, Trump voltou a falar em fraudes eleitorais, novamente sem provas, como justificativa do ato de violência. E, em vez de criticar, disse "entender a dor" dos trumpistas, chamando-os de "especiais".
Foi uma eleição fraudada, mas não podemos jogar o jogo dessas pessoas. Temos que ter paz. Então vão para casa, nós amamos vocês, vocês são muito especiais. Vocês viram o que aconteceu, vocês viram a maneira com que os outros são tratados. Sei como vocês se sentem, mas vão para casa e vão para casa em paz.
Donald Trump em vídeo publicado nas redes sociais.
Hoje pela manhã, o congresso americano ratificou a vitória do democrata Joe Biden e Trump prometeu uma "transição ordenada".
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