"All Star Game" termina sem vencedores e com muitas vaias
Das agências internacionais
Em Milwaukee (EUA)
Sem vencedores, sem perdedores, nem sequer um indicado para o prêmio de MVP (melhor jogador da partida). Apenas o Comissário (equivalente ao cargo de presidente da confederação) Bud Selig levantando seus braços, enquanto os fãs o xingavam e vaiavam.
Desta forma melancólica terminou, na noite desta terça-feira, o "All Star Game" da MLB (Liga profissional de beisebol dos EUA), que Selig esperava ser um espetáculo tão grandioso quanto seu equivalente da liga de basquete.
A partida foi realizada no novíssimo estádio erguido pela cervejaria pertencente à família de Selig, e se transformou em uma colossal bagunça.
"Me sinto muito mal por isto', disse um abatido Selig após o empate em 7 a 7 entre as equipes formadas pelos principais jogadores da Liga Americana e da Liga Nacional. "Sinceramente, eu não poderia me sentir pior".
O que é, normalmente, um dos momentos mais festivos e gloriosos do beisebol norte-americano se transformou em nada mais emocionante do que uma partida amadora entre times de empresas, segundo a análise revoltada de uma torcedora.
A partida foi dada como encerrada ao final da 11ª entrada por que os times não tinham mais lançadores para dar prosseguimento ao evento. Assim como no basquete, não existe o empate no beisebol, e os times disputam entradas extras até que se conheça um vencedor.
Assim que o sistema de som anunciou que o jogo seria encerrado, caso não houvesse um vencedor ao final da 11ª entrada, o público começou a vaiar e a pedir a saída de Selig do cargo.
"Eles trataram o jogo como se fosse um joguinho qualquer", reclamou um torcedor. "Eles estão passando a mensagem que o jogo não importa, sem falar nos US$ 175 que pagamos pelos ingressos".
A única vez em que um "All Star Game" terminou empatado foi no ano de 1961, quando a chuva interrompeu a partida com o placar em 1 a 1. Mas o jogo de 2002 foi disputado em um estádio moderno, com teto retrátil. O que faltaram foram jogadores em condições e dirigentes com bom senso.
"Obviamente ninguém imaginaria que um jogo destes terminaria empatado", disse Selig. "Mas, mesmo levando em consideração os torcedores e as emissoras de TV, tive que declarar o jogo encerrado".
Enquanto o futebol americano, basquete e hóquei sobre o gelo permitem múltiplas substituições, no beisebol um jogador não pode retornar ao campo, embora o jogo só termine com um vencedor.
Como a partida é uma festa, os organizadores não quiseram forçar os lançadores que estavam em ação, e que disputam a temporada regular da MLB.
"É a última coisa que desejamos. Imagine se um atleta se contunde na disputa do All Star Game e perde o final da temporada", se justificou um dos coordenadores.
"Beisebol é um negócio, e como em todo negócio, temos que analisar os pós e os contras de qualquer decisão", concluiu.
Em Milwaukee (EUA)
Sem vencedores, sem perdedores, nem sequer um indicado para o prêmio de MVP (melhor jogador da partida). Apenas o Comissário (equivalente ao cargo de presidente da confederação) Bud Selig levantando seus braços, enquanto os fãs o xingavam e vaiavam.
Desta forma melancólica terminou, na noite desta terça-feira, o "All Star Game" da MLB (Liga profissional de beisebol dos EUA), que Selig esperava ser um espetáculo tão grandioso quanto seu equivalente da liga de basquete.
A partida foi realizada no novíssimo estádio erguido pela cervejaria pertencente à família de Selig, e se transformou em uma colossal bagunça.
"Me sinto muito mal por isto', disse um abatido Selig após o empate em 7 a 7 entre as equipes formadas pelos principais jogadores da Liga Americana e da Liga Nacional. "Sinceramente, eu não poderia me sentir pior".
O que é, normalmente, um dos momentos mais festivos e gloriosos do beisebol norte-americano se transformou em nada mais emocionante do que uma partida amadora entre times de empresas, segundo a análise revoltada de uma torcedora.
A partida foi dada como encerrada ao final da 11ª entrada por que os times não tinham mais lançadores para dar prosseguimento ao evento. Assim como no basquete, não existe o empate no beisebol, e os times disputam entradas extras até que se conheça um vencedor.
Assim que o sistema de som anunciou que o jogo seria encerrado, caso não houvesse um vencedor ao final da 11ª entrada, o público começou a vaiar e a pedir a saída de Selig do cargo.
"Eles trataram o jogo como se fosse um joguinho qualquer", reclamou um torcedor. "Eles estão passando a mensagem que o jogo não importa, sem falar nos US$ 175 que pagamos pelos ingressos".
A única vez em que um "All Star Game" terminou empatado foi no ano de 1961, quando a chuva interrompeu a partida com o placar em 1 a 1. Mas o jogo de 2002 foi disputado em um estádio moderno, com teto retrátil. O que faltaram foram jogadores em condições e dirigentes com bom senso.
"Obviamente ninguém imaginaria que um jogo destes terminaria empatado", disse Selig. "Mas, mesmo levando em consideração os torcedores e as emissoras de TV, tive que declarar o jogo encerrado".
Enquanto o futebol americano, basquete e hóquei sobre o gelo permitem múltiplas substituições, no beisebol um jogador não pode retornar ao campo, embora o jogo só termine com um vencedor.
Como a partida é uma festa, os organizadores não quiseram forçar os lançadores que estavam em ação, e que disputam a temporada regular da MLB.
"É a última coisa que desejamos. Imagine se um atleta se contunde na disputa do All Star Game e perde o final da temporada", se justificou um dos coordenadores.
"Beisebol é um negócio, e como em todo negócio, temos que analisar os pós e os contras de qualquer decisão", concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.