Wada critica política antidoping da liga profissional de beisebol dos EUA
Das agências internacionais
Em Londres (Inglaterra)
O presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), Dick Pound, definiu como "uma brincadeira completa" e um "insulto" as novas medidas anunciadas pela Major League Baseball (MLB), a liga profissional norte-americana de beisebol, para lutar contra o doping no esporte.
Nesta sexta, Pound criticou o sistema de testes e a escala das punições pelo uso de esteróides anabolizantes, que começarão a ser utilizados na MLB a partir do próximo mês de março.
De acordo com as novas regras estabelecidas pela MLB, um jogador flagrado usando esteróides pela primeira vez receberá tratamento e aconselhamento. Caso repita o doping uma segunda vez, o atleta será suspenso por 15 dias e pagará uma multa de US$ 10 mil.
A punição cresce para 25 dias e multa de US$ 25 mil em caso de um terceiro teste positivo, 50 dias e US$ 50 mil para o quarto e, finalmente, um ano de suspensão e multa de US$ 100 mil na quinta vez.
"Eu acho que é um insulto à luta contra o doping no esporte, um insulto à inteligência do público e um insulto ao próprio jogo", disse Pound.
"Você pode testar positivo para esteróides cinco vezes, e só aí eles vão pensar em suspendê-lo por um ano? Na primeira vez que alguém deliberadamente trapaceia, eles dão conselhos? É uma brincadeira completa", afirmou o dirigente.
Segundo o código da Wada, que foi adotado pela grande maioria dos esportes olímpicos, um atleta flagrado fazendo uso de esteróides recebe punição mínima de dois anos e é banido do esporte em caso de reincidência.
Membro da Wada, o médico norte-americano Gary Walter afirmou que a última quinta, quando a MLB divulgou os resultados de exames antidoping realizados durante a última temporada - entre 5 a 7% deu resultado positivo -, foi "provavelmente o dia mais negro na história do esporte".
Walter afirma que a porcentagem de casos de doping deveria ser inaceitável para a MLB. "Tomar drogas para melhorar o desempenho viola a confiança do público. Acho que a liga é responsável por seus fãs à medida que é um exemplo para eles. O impacto disso é muito ruim", comentou.
Para Rob Manfred, vice-presidente executivo da MLB, porém, a porcentagem revela que o uso de substâncias proibidas é pequeno. "Uma taxa de 5% de casos positivos é um sinal de que não temos uso excessivo de drogas".
Em Londres (Inglaterra)
O presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), Dick Pound, definiu como "uma brincadeira completa" e um "insulto" as novas medidas anunciadas pela Major League Baseball (MLB), a liga profissional norte-americana de beisebol, para lutar contra o doping no esporte.
Nesta sexta, Pound criticou o sistema de testes e a escala das punições pelo uso de esteróides anabolizantes, que começarão a ser utilizados na MLB a partir do próximo mês de março.
De acordo com as novas regras estabelecidas pela MLB, um jogador flagrado usando esteróides pela primeira vez receberá tratamento e aconselhamento. Caso repita o doping uma segunda vez, o atleta será suspenso por 15 dias e pagará uma multa de US$ 10 mil.
A punição cresce para 25 dias e multa de US$ 25 mil em caso de um terceiro teste positivo, 50 dias e US$ 50 mil para o quarto e, finalmente, um ano de suspensão e multa de US$ 100 mil na quinta vez.
"Eu acho que é um insulto à luta contra o doping no esporte, um insulto à inteligência do público e um insulto ao próprio jogo", disse Pound.
"Você pode testar positivo para esteróides cinco vezes, e só aí eles vão pensar em suspendê-lo por um ano? Na primeira vez que alguém deliberadamente trapaceia, eles dão conselhos? É uma brincadeira completa", afirmou o dirigente.
Segundo o código da Wada, que foi adotado pela grande maioria dos esportes olímpicos, um atleta flagrado fazendo uso de esteróides recebe punição mínima de dois anos e é banido do esporte em caso de reincidência.
Membro da Wada, o médico norte-americano Gary Walter afirmou que a última quinta, quando a MLB divulgou os resultados de exames antidoping realizados durante a última temporada - entre 5 a 7% deu resultado positivo -, foi "provavelmente o dia mais negro na história do esporte".
Walter afirma que a porcentagem de casos de doping deveria ser inaceitável para a MLB. "Tomar drogas para melhorar o desempenho viola a confiança do público. Acho que a liga é responsável por seus fãs à medida que é um exemplo para eles. O impacto disso é muito ruim", comentou.
Para Rob Manfred, vice-presidente executivo da MLB, porém, a porcentagem revela que o uso de substâncias proibidas é pequeno. "Uma taxa de 5% de casos positivos é um sinal de que não temos uso excessivo de drogas".
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