Veja onde o jogador 'gênio' do esporte usa sua inteligência nos negócios
O The Wall Street Journal o classificou como o “homem mais inteligente do beisebol norte-americano, se não do mundo inteiro”. A constatação sobre Craig Breslow, arremessador do Boston Red Sox, não é uma exclusividade do tradicional periódico norte-americano. O jogador de 35 anos aparece em inúmeras listas dos maiores gênios do esporte. Dois diplomas universitários e uma fundação que pesquisa a cura do câncer o colocam nesse patamar.
Formado em biofísica molecular e bioquímica em Yale, Breslow decidiu se dedicar a esse ramo quando sua irmã, então com 14 anos, foi diagnosticada com câncer de tireoide. Dividindo-se entre o beisebol e os estudos, formou-se na renomada universidade de Yale e já estava aprovado para fazer medicina em Nova York quando sua carreira no esporte decolou.
O espaço conquistado na liga profissional norte-americana, no entanto, não diminuiu sua investida nas pesquisas. Em 2008, quando defendia seu terceiro time na MLB (Cleveland Indians), fundou a Strike 3 Foundation. A organização levanta fundos para pesquisar curas do câncer e ajuda crianças diagnosticadas com a doença.
As férias e o tempo livre de Breslow costumam ser dedicados à fundação. Ele também recorre a outros jogadores profissionais de beisebol para aumentar o alcance de seu projeto. Doações financeiras e prestação de serviço em diferentes cidades fazem parte do currículo de outras estrelas do esporte norte-americano.
O arremessador do Red Sox ainda encontra tempo para mais uma atividade: o investimento no setor têxtil. Breslow injetou inicialmente US$ 50 mil em 2013 na Ministry of Supply, uma marca de roupa masculina que mescla desing e pesquisa científica para proporcionar conforto aos consumidores. Tecnologia usada pela Nasa e análises térmicas já fizeram a empresa receber investimentos superiores a US$ 4 milhões.
Em campo, Breslow teve passagens curtas por seis times até se firmar no Boston Red Sox, franquia pela qual ganhou um título da MLB, em 2013. Sua grande vitória, no entanto, talvez seja o cuidado dedicado às crianças com câncer e às pesquisas sobre a doença. E a irmã de Breslow vive normalmente 15 anos depois de ser diagnosticada com câncer.
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