Time arrecada R$ 10 milhões e ajuda Fukushima após tragédia de 2011
Quase cinco anos depois do terremoto-tsunami que causou milhares de mortes e destruição no Japão, um time de beisebol contribui para a reconstrução das cidades na região de Fukushima, onde os tremores provocaram um grave acidente nuclear, o maior desde Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. O Tohoku Rakuten Golden Eagles ajudou com dinheiro e arrecadou doações para apoiar crianças e contribuir para a recuperação da região.
Baseado em Sendai, a 80 km de Fukushima, o Golden Eagles também sofreu diretamente com a catástrofe de março de 2011. O terremoto causou rachaduras em seu estádio, obrigando a equipe a receber partidas em outro local. Mas diante da gravidade da tragédia, o time se preocupou mesmo em ajudar.
Já naquela temporada, o Golden Eagles doou quase 7 mil euros a cada vitória que conquistou. Outras equipes repetiram o gesto e também contribuíram. O movimento criado pelo time de Sendai, o único da região de Fukushima na elite do beisebol japonês, atraiu também o auxílio de jogadores locais que atuam fora do país, como foi o caso do arremessador Masahiro Tanaka, ex-Golden Eagles e desde 2014 no New York Giants (EUA).
Com tudo isso, quase cinco anos depois da tragédia, o time japonês conseguiu arrecadar cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 10 milhões). O dinheiro é direcionado para prefeituras das cidades próximas, ajudando tanto na reconstrução das mesmas como prestando auxílio a órfãos e doentes vítimas da tragédia.
Estima-se que quase cem mil pessoas ainda vivam fora de suas casas desde a catástrofe natural que destruiu seis reatores na central nuclear de Fukushima. Até hoje, jogos de beisebol e outras atividades esportivas na região só acontecem diante de medições da radiação, seguindo um rígido protocolo de segurança. Mas o beisebol, pelo menos, tem feito sua parte.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.