Desertor cubano luta para unificar cinturões e provar ser 'o melhor peso pena'
Yuriorkis Gamboa foi mais uma das estrelas do boxe olímpico cubano que desertou da ilha de Fidel Castro em busca de uma chance no pugilismo profissional, de cinturões e hotéis de luxo. Três anos depois da estreia neste novo mundo, ele já é campeão do mundo e tem a chance de deter mais um título.
KLITSCHKO DÁ REVANCHE A PETER
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Samuel Peter já perdeu para ambos os irmãos Klitschko, mas terá uma nova chance neste sábado, ao enfrentar o caçula Wladimir, campeão dos pesos pesados por duas das quatro grandes entidades do boxe. O desafio deve ser bom, porque o ucraniano não guarda boas recordações do último encontro: o nigeriano conseguiu três knockdowns no campeão, mas ainda assim terminou derrotado.
O cubano luta na madrugada deste sábado para domingo, com transmissão do canal em pay-per-view Combate a partir das 23h (de Brasíli), em Las Vegas (EUA), contra Orlando Salido, do México, que recentemente conquistou o cinturão da Federação Internacional de Boxe. Gamboa é campeã da Associação Mundial e somaria seu segundo prêmio, e contra um rival de cartel muito inferior, apesar do título.
Enquanto o desertor teve ascensão meteórica, vindo de ouro olímpico em Atenas-2004 e hoje ostentando 18 vitórias sem derrotas (são 15 nocautes), Salido já sofreu dez derrotas, com 34 triunfos e dois empates. Pouco para a intenção de Gamboa, de provar ser o melhor do mundo.
“Nosso boxe não está no mesmo nível”, admite o cubano, favorito em 11-1 nas casas de apostas. A fragmentação dos títulos, com quatro grandes entidades, é uma crítica dele. “A medalha olímpica foi minha maior conquista até hoje. Acho que deveríamos ter um torneio com os melhores do mundo. Aí saberíamos quem é o melhor: tragam o top 6 e o vencedor seria o verdadeiro campeão”.
Os empresários inclusive já estudam os próximos passos, após Salido. A ideia é que ele enfrente Juan Manuel Lopez, detentor do cinturão da Organização Mundial de Boxe. Antes disso, no entanto, ele enfrenta Rafael Marquez, ex-campeão dos galos e supergalos.
“Quero lutar contra os melhores, a ideia é demonstrar que sou o melhor do mundo. Tenho uma grande oportunidade para provar isso e, lentamente, serei o número 1 do mundo”, concluiu o lutador de 28 anos, em entrevista ao Las Vegas Sun.
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