Além de deputado, Popó ataca de empresário e lança academia de luta em Brasília

Um ano depois de sua chegada a Brasília, o ex-pugilista e deputado federal Acelino Freitas (PRB-BA), o Popó, inaugura no domingo (19) uma academia de lutas dentro de um tradicional clube da região, o Minas Brasília Tênis Clube.

 

O empreendimento oferecerá aulas de boxe, muay thai e MMA- que o parlamentar se revelou ser fã. O gosto pela prática o mobilizou a elaborar um projeto de lei que tenta regulamentar a atividade.

 

“Estou batalhando para a aprovação de um dos meus projetos de regulamentar a MMA como esporte. Vale à pena investirmos nesta luta, porque é de interesse dos brasileiros. Ele é um dos mais assistidos do Brasil, só fica atrás do futebol”, afirmou.

 

De acordo com Popó, sua meta neste segundo ano de mandato é continuar focando em projetos relacionados ao incentivo ao esporte e voltados para questões sociais, além de participar das negociações de projetos relacionados à Copa de 2014.

 

Apesar de ter sido convidado pelo partido para se candidatar à prefeitura de Lauro de Freitas, município da região metropolitana de Salvador, Popó preferiu dar continuidade as atividades como parlamentar.

 

“Fui convidado pelo partido para sair prefeito da cidade de Lauro de Freitas, mas não aceitei. Isso foi no ano passado, em outubro, novembro. Eu acho que é muito cedo. Era meu primeiro ano de legislatura, tenho que aprender muito ainda”, justificou.

 

Em conversa com UOL, Popó disse também já estar habituado com a vida em Brasília, onde já fez amigos para jogar futebol à noite, de duas a três vezes por semana – “quando as sessões na Câmara acabam cedo”, destacou.

 

Além do futebol, ele treina para o desafio previsto para 19 de maio proposto por Michael Oliveira. O ex-tetracampeão mundial não luta profissionalmente desde 2007.

 

“Ele fez uma mídia em cima [do desafio] e correu da luta. Não tenho [notícias dele]. Deve estar com medo”, provocou.

 

 

“O que eu gosto de Brasília é a educação no trânsito, apesar de ter tomado algumas multas. Não, porque ando correndo não, mas aqui é tudo

60 [km/h], enquanto em Salvador, é tudo 80 [km/h]. Eu anda a uns 65 [km/h], 70 [km/h]”, afirmou.

 

Questionado se os pontos eram suficientes para perder a carteira de habilitação, Popa negou. “São só umas duas ou três multas”.