Como negócio com maconha ajudou Tyson a dar a volta por cima após falência
A vida financeira de Mike Tyson chegou no ponto mais baixo em 2003, quando ele decretou falência após perder US$ 300 milhões que acumulou durante a vida. Quase 20 anos depois, o norte-americano de 53 se encontra em uma situação confortável novamente. Muito por causa de seus negócios relacionados à maconha.
O consumo da erva para fins recreativos é liberado na Califórnia, nos Estados Unidos, desde 2018. Defensor do uso da maconha, Mike Tyson entrou de cabeça nos negócios relacionados ao produto e estima-se que seus lucros no "Rancho Tyson" chegam a US$ 610 mil (R$ 3 milhões) por mês.
O empreendimento é localizado no meio do deserto da Califórnia e possui mais de 160 mil metros quadrados. Ali, Tyson e seu sócio Eben Britton, ex-jogador de futebol americano, investem no cultivo de variedades de maconha que usam nos produtos da marca Tyson Holistic Holdings.
A ideia de Tyson é expandir ainda mais seus negócios com maconha. Dentro do rancho, o ex-lutador pretende construir um resort, que terá hotel, spas, pousadas, entre outra coisa. O espaço ainda contará com uma área destinada a sediar festivais anuais sobre maconha, além do "Universidade Tyson", que terá cursos de agricultura para formar futuros agricultores da erva.
"Cannabis é um remédio. Nesse momento da inteligência mundial, nesse momento da vida, deveriam saber que cannabis não é uma droga. Independentemente da punição que nos dão, não podemos parar de usá-lo. Não vamos parar", disse Tyson à revista canadense "Kind".
O lutador sempre se mostrou um defensor da erva. De acordo com ele, o uso da maconha o transforma em uma pessoa melhor.
"Fumo maconha por causa de quem eu sou. Cannabis é quem eu sou. É parte do meu DNA. Eu sei quem eu sou quando uso e quem eu sou quando não uso. E quando não uso, não gosto da pessoa que sou, porque essa pessoa não torna minha vida consistente. Quando não fumo maconha, esse cara fica procurando por problemas. A erva foi feita para mim", completou.
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