Presidente da Agência Antidoping quer ver possíveis provas contra Armstrong
Das agências internacionais
Em Brisbrane (Austrália)
21/05/2010 08h01
O presidente da Agência Mundial Antidoping (WADA), John Fahey, afirmou que se Floyd Landis tiver provas de que o heptacampeão da Volta da França, Lance Armostrong, usou substâncias proibidas, ele deverá revelar às autoridades competentes.
O mandatário disse que sempre há rumores sobre Armstrong, mas mesmo assim o caso deve ser verificado pela agência norte-americana antidoping assim como pela União Internacional de Ciclismo (UCI).
O escândalo surgiu após Landis, em uma série de e-mails enviados aos seus patrocinadores e a dirigentes, confessar o uso das drogas ilegais. O ciclista acusou Armstrong de usar doping e também ensinar aos outros como burlar o sistema que contrala a dopagem.
Landis teria usado sete métodos diferentes para melhorar o rendimento de forma ilegal: eritropoietina (EPO) e transfusões de sangue (que aumentam a oxigenação no sangue), testosterona e HGH (para força) e tratamentos experimentais com hormônio feminino e insulina.
O presidente da UCI, Pat McQuaid, considerou as acusações como tentativa "desesperada" de Landis voltar à mídia. A entidade também lamentou que o ciclista tenha tornado públicas as acusações antes que uma investigação pudesse ser feita.
Na última quinta-feira, logo após conhecer e negar as acusações do ex-parceiro de equipe, Armstrong se acidentou durante a quinta etapa do Tour da Califórnia. O norte-americano se envolveu em uma enorme colisão quando faltavam três quilômetros para o fim da quinta etapa e sofreu um corte profundo no rosto. Apesar de levar oito pontos na região, não foi constatada fratura na face do ciclista.