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Armstrong diz que investimento em Uber o salvou após escândalo de doping

Lance Armstrong participa de corrida de bicicleta na Costa Rica - Ezra Shaw/Getty Images/AFP
Lance Armstrong participa de corrida de bicicleta na Costa Rica Imagem: Ezra Shaw/Getty Images/AFP

Do UOL, em São Paulo

07/12/2018 09h24

O ex-ciclista Lance Armstrong disse que as finanças de sua família foram salvas por causa de um investimento no Uber quando a empresa ainda nem era famosa. Em entrevista à rede "CNBC", o norte-americano disse ter dado US$ 100 mil para um fundo de capital de risco que investiu na empresa de transporte em 2009.

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Armstrong afirmou que não tinha ideia de que seu investimento fosse para o Uber. Na época, a empresa valia pouco menos de US$ 4 milhões. A expectativa é que a empresa entre na bolsa de valores em 2019 avaliada em US$ 120 bilhões.

"Eu nem sabia que era no Uber. Achei que ele estava comprando um monte de ações de funcionários e ex-funcionários do Twitter", disse Armstrong na entrevista.

O americano, contudo, não revelou o quanto lucrou com os investimentos no Uber. Questionado se seria 10, 20, 30, 40 ou 50 milhões, se limitou a dizer "é um desses. É muito, muito mesmo. É muito bom para ser verdade".

Sete vezes campeão da Volta da França, entre 1999 e 2005, após se recuperar de um câncer nos testículos, Lance Armstrong se transformou em ícone do ciclismo pela carreira vitoriosa e história de superação, mas acabou banido pela Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, sigla em inglês), em 2012.

Segundo a investigação do órgão, ele se utilizou de "um dos mais sofisticados esquemas de doping já criados" com uso de esteroides aliado a transfusões de sangue para não deixar rastros nos exames de controle. Todos os resultados que ele conquistou a partir de 1998 foram anulados.

Armstrong confessou a trapaça em uma entrevista para Oprah Winfrey em 2013. A declaração do ex-ciclista foi assistida por 3,2 milhões de telespectadores.