Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Com o artilheiro que palmeirenses amam odiar, Verdão não perdoa
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Depois de um primeiro tempo tranquilo e um segundo suado, o Palmeiras venceu o Emelec por 3 a 1. O atual bicampeão da América tem 100% de aproveitamento e 15 gols, em três jogos.
Ao inaugurar o placar, Rony se tornou o homem que mais marcou gols pelo Palmeiras em Libertadores. Em todos os tempos. São 13 gols, agora à frente do grandíssimo Alex.
Quer ter uma noção do tamanho dessa era alviverde? O próximo da lista, com 11 tentos, é Raphael Veiga.
Não consigo deixar de pensar: Rony é tão grande por causa de Abel Ferreira ou Abel Ferreira não seria tão grande sem Rony? Talvez seja impossível separar as coisas.
Ou talvez seja, vendo os gols que Ronielson perde. Enfim...
Em boa atuação pela esquerda e aproveitando-se da grande noite de Scarpa na função de Veiga, Veron arrancou por metade do campo para marcar o segundo.
Na sequência de uma oportunidade perdida à la Rony por ele mesmo, Mayke dormiu, perdeu a bola e o Emelec não bobeou: 2 a 1.
Quando caminhávamos para um final melancólico, Breno Lopes meteu um golaço (ou um cruzamento sortudo), já nos acréscimos: 3 a 1. Por pouco, não fez o quarto. Fim de papo.
Com Raphael Veiga, Dudu, o trem Zé Rafael, Marcos Rocha e Murilo descansando em São Paulo, o Palmeiras somou sua terceira vitória, em Guayaquil (cidade que receberá a final, em 29 de outubro).
Provando que a estratégia de gestão de energia de Abel Ferreira segue funcionando, apesar do tropeço ilógico inicial no Campeonato Brasileiro e um pequeno sufoco no segundo tempo no Equador.
Com um centroavante mediano no elenco ou uma atuação mais certeira dos que estavam em campo, o Palmeiras teria encorpado ainda mais o seu já robusto saldo de gols.
Metade dos titulares nem precisaram pegar um avião para manter a impressionante marca de 17 partidas invicto como visitante: o alviverde não perde no torneio continental desde abril de 2019. O recorde anterior pertencia ao River de 2018/2019, com 12 jogos sem perder fora de casa.
O que falta ao Palmeiras na Libertadores 2022?
Por enquanto, nada. Mais para frente, o tal atacante matador. Sem esquecer que o time já tem um artilheiro histórico. Que dá tantos motivos para a torcida celebrá-lo quanto cornetá-lo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.