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Fernando Diniz e a força inventada da Sul-Americana
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Ontem, Fernando Diniz justificou o decepcionante desempenho do Fluminense na Copa Sul-Americana dizendo que seu "grupo é mais forte que muitos da Libertadores". Não, né?
Depois do segundo empate por 0 a 0 contra o Unión Santa Fé, o tricolor está praticamente eliminado.
Os grandes oponentes do Flu na SulaMiranda, como um querido amigo santista carinhosamente apelidou a competição, são: Junior de Barranquilla (quinto na Colômbia), Unión Santa Fé (nono na Argentina) e Oriente Petrolero (quarto) no seu grupo na Bolívia.
O Petrolero, aliás, que tem zero ponto na Sula, o que faz do Flu o último colocado entre os que realmente disputam a única vaga para avançar às oitavas. Não justifica-se.
Mesmo quem está bem na Sula sofre para vencer adversários teoricamente inferiores. Na quarta, o Santos precisou que o segundo tempo tivesse 57 minutos para marcar um gol no Unión La Calera, antepenúltimo colocado do Chilenão. Contra a Universidad Católica, quarta colocada do campeonato equatoriano, foram também dois gols no final das partidas que garantiram os seis pontos do Peixe.
Claro que há time fraco na Libertadores também. Mais de um. Por definição, porém, é uma competição mais difícil e mais valiosa. Vale notar, inclusive, que o Olimpia-PAR, responsável por eliminar o Fluminense da chamada pré-Libertadores e jogá-lo para a Sul-Americana, tem apenas 5 pontos no grupo G e está, também, virtualmente eliminado.
Clube grande brasileiro que vai jogar a segunda divisão do continente deveria passar o rodo na fase de grupos. Ponto. Como estão fazendo Ceará, São Paulo ou mesmo o Atlético-GO. Santos e Inter não fazem campanhas de encher os olhos, mas chegarão à última rodada na liderança de seus grupos, portanto, donos do seu destino.
Não adianta jogar a culpa na força do torneio. Até porque ela é bem mediana. O que funciona é fazer o seu dentro de campo. Amealhar pontos. E, se não rolar, focar na competição onde se está vivo. O resto é perda de tempo.
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