Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
A falácia da Libertadores fraca (ou dos clubes brasileiros fortes)
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Terminamos o ano passado, diante de semifinais de Libertadores com três clubes brasileiros (por pouco, o Fluminense não completou o quarteto) e o tricampeonato do Brasil (Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG), com a sensação de que estávamos muito na frente dos demais.
Somos ricos. Será que só se salva o River, além da gente?
Aí veio o sorteio para a fase de grupos deste ano e a sensação de que havia várias babas. Pessoal vai sobrar. Um mar de brasileiros contra os bolivianos, os peruanos, não vai ter nem graça esse início.
Aí a fase de grupos está quase acabando e só os já esperados Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG venceram seus grupos até agora. O rubro-negro com uma campanha excelente nas estatísticas, a terceira melhor campanha geral, mas sob vaias de uma torcida impaciente com um futebol que não encaixa e não encanta.
O Galo terminou líder, mas empatado com magros 11 pontos com o Tolima, que derrotou ontem a equipe mineira, em Belo Horizonte.
O Corinthians, que joga hoje, está em segundo, empatado com discretos 8 pontos com o líder Deportivo Cali, deixando para trás o Boca Juniors.
O Athletico-PR, que também joga hoje, está em segundo e empatado com o líder Libertad-PAR, tem 7 modestos pontos.
Atrás do River Plate, que cravou a segunda melhor campanha com 16 pontos e um belo saldo de 15 gols, o Fortaleza se saiu bem, conquistando uma classificação histórica, em sua estreia na Libertadores.
O Red Bull Bragantino conseguiu jogar fora até a classificação para a Sul-Americana, segurando a lanterna de seu grupo. Como o América-MG, que conquistou apenas 2 pontos.
Sobrando mesmo, só o Palmeiras, único com 100% de aproveitamento, e um ataque histórico, com 25 tentos assinalados e saldo de 22.
No mais, o que se viu foi equilíbrio em estado puro.
Houve quem criticasse a queda de qualidade da competição. Falasse em diminuição de vagas para determinados países. Medidas para proteger o nível do torneio.
Qual seria, então, a baliza? Qual é o sarrafo, quando até os nossos grandes passaram na casa dos 50- 60% de aproveitamento?
Talvez a gente precise de um pouco mais de humildade. E de bola dentro de campo.
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