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Com virada épica, Palmeiras mostra por que é o melhor do Brasil
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Uma bela festa em homenagem aos 30 anos da primeira Libertadores do São Paulo deu início à importante noite no Morumbi. Quando as luzes se acenderam, um jogo aberto, duro e com bom volume ofensivo em campo. Ataques prevalecendo sobre defesas.
Até os 45 do segundo tempo, parecia uma boa noite para o Tricolor. Empate com Gustavo Gómez e virada com Murilo, aos 50 minutos da etapa final. Histórico. Valente.
Abel Ferreira, ausente com covid-19, optou mais uma vez por entrar com três zagueiros e Gustavo Gómez pela direita. Gabriel Menino entrou na vaga de Zé Rafael, suspenso. Defensivamente, não deu muito certo. O Tricolor pressionou pesadamente a saída de bola do Palmeiras.
Aos 17 minutos, conseguiu um escanteio e, da bola parada, saiu o gol de Patrick. O VAR checou se a bola não teria batido no braço do jogador, mas validou o gol. Na sequência, um lance no mínimo polêmico de pênalti sobre Rony, que Daronco também não chegou sequer a ver no VAR.
Do ponto de vista da questionadíssima arbitragem, não havia melhor árbitro do que Anderson Daronco para um clássico deste tamanho. O maior, literalmente. Com décadas de rivalidade e as finais do Paulista ainda na memória —e João Martins, o tranquilo, à beira do gramado—, era melhor garantir alguém que impusesse respeito, nem que fosse pelo porte físico. Não adiantou. Coibir a violência não parece ter sido sua intenção hoje.
Depois da trágica atuação em Internacional e Botafogo, Rafael Traci e Helton Nunes foram substituídos por Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral e Vitor Carmona Metestaine no comando do VAR. Não adiantou. Lances cruciais não foram avaliados no vídeo por Daronco.
O Palmeiras melhorou bastante e desperdiçou ao menos três boas chances de gol. Apesar do rodízio de faltas tricolor, o primeiro cartão amarelo saiu apenas aos 39 minutos, para Igor Vinícius. Aproveitando a recomposição lenta de Gustavo Gómez, o São Paulo também teve duas boas oportunidades antes do intervalo.
O Alviverde só foi mudar aos 18 minutos, com a saída de Luan para Mayke assumir a lateral direita e Rafael Navarro no lugar de Rony. Breno Lopes, que substituiu Veron, ainda meteu uma bola na trave e Wesley quase marcou aos 44.
Mas foi Gustavo Gómez, o zagueiro artilheiro, que marcou depois de um belo cruzamento do versátil Scarpa, aos 45 do segundo tempo. Com três escanteios seguidos, o Palmeiras pressionou até arrancar a vitória: Murilo, aos 50.
Salvaram a invencibilidade, agora de 19 partidas, dez como visitante. A última derrota fora de casa: 30 de março, justamente contra o São Paulo, pelo jogo de ida das finais do Paulista.
O Tricolor focou em tentar manter o 1 a 0 e pagou um preço alto. Palmeiras segue muito líder.
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