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Replay do Paulista ou o São Paulo aprendeu a vencer o Palmeiras?
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Na partida de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no segundo confronto da semana entre São Paulo e Palmeiras, deu tricolor.
Sem Abel Ferreira (que, mesmo com teste negativo de covid, não foi autorizado pela CBF a estar na beira do gramado), mas com as voltas de Marcos Rocha e Zé Rafael, o Palmeiras não precisou improvisar. Não adiantou.
Foi um dos piores jogos do Verdão nos últimos meses. Até a cabeça fria a equipe perdeu. Murilo, Gustavo Gómez e Marcos Rocha tomaram amarelo. Weverton tretou.
O São Paulo, em compensação, entrou mordendo. Exerceu muita pressão desde o início do jogo e abriu o placar aos 30 minutos. Depois do que pareceu uma falta em Dudu, em um lance confuso de Raphael Claus, seguiu-se um bate rebate na entrada da área, a bola sobrou e Patrick, novamente, não perdoou. O Palmeiras tinha acabado de perder uma boa chance com Gabriel Veron, em um bolão de Marcos Rocha. Mas a partida era toda do tricolor, com seis finalizações contra uma do alviverde
A opção de Rogério Ceni foi mais uma vez marcar pesadamente a saída de bola do Palmeiras. Algumas faltas duras, nenhum cartão. Palmeiras - e a arbitragem - deixando o São Paulo jogar.
O segundo tempo, que só começou depois de 20 minutos de intervalo, com atraso do São Paulo para voltar ao campo, seguiu na mesma toada. Maior pressão tricolor, mas a equipe completou sete jogos sem marcar na segunda etapa.
O Palmeiras ainda tentou corrigir a rota. Aos 22, João Martins trocou Veron por Navarro e Danilo por Gabriel Menino. A maldição da Seleção parece ter recaído sobre o volante palmeirense. Aos 30, Wesley e Breno Lopes substituíram Dudu e Rony. Aos 36, Mayke entrou na de Marcos Rocha, amarelado.
Scarpa quase empatou nos acréscimos, mas dessa vez não houve reação.
Alguns números interessantes entraram em campo hoje. A invencibilidade de 19 jogos do Palmeiras. O tie-break do Choque-Rei: desde 1930, foram 336 jogos, com 110 empates e 113 vitórias para cada lado. A trajetória do Palmeiras em clássicos neste ano: sete vitórias e uma derrota, justamente no jogo de ida das finais do Paulista, para o tricolor.
O único que importou, porém, foi o um. Um a zero para o tricolor, que leva a vantagem do empate para a partida de volta, que acontece apenas em 14 de julho, no Allianz Parque.
Paulistão feelings ou o São Paulo aprendeu a segurar sua vantagem sobre o rival?
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