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Primeiro turno termina com pelotão de elite desgarrado e bololô na meiuca
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O Palmeiras terminou o primeiro turno do Brasileirão com quatro pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Corinthians.
É a maior diferença entre qualquer outra posição no campeonato. Entre o sétimo, Internacional, e o oitavo, Red Bull Bragantino, há três pontos. Fora isso, os intervalos não passam de dois.
Na sua cola vêm Fluminense, Atlético-MG e Athletico-PR.
A competição, que começou achatada, vai vendo alguns nomes se consolidarem, tanto na ponta de cima, como na de baixo. E até naquela zona cinzenta, ali pelo meio.
No topo, o Palmeiras já abriu nove pontos para o último ocupante do G-6 e eterno postulante ao título, Flamengo.
Lá embaixo, o Fortaleza se vê a pelo menos cinco pontos de escapar da degola. O Juventude, a quatro.
Na meiuca, outros dão pinta de que não devem precisar lutar pela sobrevivência, mas também dificilmente beliscarão qualquer coisa mais que o prêmio de consolação que é a Sul-Americana.
O cume para eles, no entanto, vai ficando mais distante do que o pé da montanha. Equipes como Santos e São Paulo, por exemplo, encontram-se em nono e décimo lugares, respectivamente, a treze pontos da liderança e a sete da zona de rebaixamento. Distância provavelmente grande demais para manter qualquer sonho de título e pequena demais para afastar qualquer sufoco de ameaça de queda.
Botafogo e Ceará fechariam hoje o time da Sul-Americana. Levam, porém, apenas quatro pontos sobre o Coritiba, primeiro dentro do Z-4.
Ou seja, o primeiro turno termina relativamente aberto, mas com o pelotão de elite se desgarrando mais a cada curva. Quem não se ligar vai ficar pelo caminho e periga acabar no meio daquelas quedas horrorosas de quem não acompanha o ritmo dos coleguinhas da frente.
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