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Alicia Klein

OPINIÃO

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Com Ronybikeson, Palmeiras segue sem perder e Fluminense fica pelo caminho

Rony, do Palmeiras, faz gol de bicicleta contra o Fluminense pelo Brasileirão - ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
Rony, do Palmeiras, faz gol de bicicleta contra o Fluminense pelo Brasileirão Imagem: ALEXANDRE BRUM/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

27/08/2022 21h07

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Pela terceira vez seguida, o Palmeiras enfrentou o segundo colocado do campeonato. E repetiu exatamente a sequência do primeiro turno: venceu o Corinthians, empatou com o Flamengo e também com o Fluminense, hoje, no Maracanã. O mesmo 1 a 1 da ida.

Sai da dura sequência do Brasileirão mantendo sua longa invencibilidade e com oito pontos de vantagem sobre o tricolor carioca — e, por ora, nove sobre o Flamengo, que enfrenta o Botafogo, amanhã.

Com a semana inteira para treinar e todos os atletas disponíveis (à exceção do volante Jailson), o líder do campeonato foi a campo com força total: Weverton, Marcos Rocha, Gómez, Murilo e Piquerez; Danilo, Zé Rafael, Raphael Veiga e Scarpa; Dudu e Rony.

E mostrou logo um belíssimo cartão de visitas para o Fluminense. Aos 7 minutos, Dudu encontrou espaço pela direita e cruzou para Rony. Antes da marca de pênalti, a 14 metros da meta, ele subiu de costas e assinalou a segunda bicicleta da temporada. Ainda mais linda que a primeira. Golaço: 1 a 0.

Aos 37, em ótimo escanteio batido por Jhon Arias, Manoel subiu de cabeça e venceu com facilidade a marcação de Zé Rafael: 1 a 1.

No intervalo, houve tempo para uma treta entre as comissões técnicas no túnel. Diniz, o psicólogo, estava completamente exaltado e seguranças precisaram intervir para evitar um problema maior.

Aos 13 do segundo tempo, Cano perdeu uma oportunidade incrível em contra-ataque, com a ajuda de um pique igualmente incrível de Scarpa, na marcação.

A partir dos 18, Abel começou a mudar a equipe: Mayke em Rocha, Wesley em Veiga, López em Rony, Tabata em Dudu e Gabriel Menino em Zé Rafael.

Aos 34, mais uma chance que Cano desperdiçou surpreendentemente, dessa vez na cara de Weverton, chutando no travessão. Três minutos depois, foi a vez de Ganso carimbar a trave palmeirense.

Ficou nisso mesmo.

Apesar de ter encontrado muitos espaços, não imagino que esse Fluminense, que já vinha de nove gols sofridos nos últimos quatro jogos, que cede e perde tantas oportunidades, possa se manter consistente o bastante para alcançar o Palmeiras a tempo.

Como disse meu companheiro aqui do lado: esse time não perde, pô. Vai ser difícil chegar.