Conclusões importantíssimas (ou não) depois de Inglaterra e Alemanha

Inglaterra e Alemanha protagonizaram há pouco um grande clássico, pela Liga das Nações da Uefa: 3 a 3, em Londres. Algumas conclusões:

A Copa do Mundo não tem mais bobo, mas também não tem bicho-papão. Não vejo ninguém voando e ninguém jogando mais do que o Brasil, nesse momento. A Inglaterra, vice-campeã da Euro, com todas as suas promessas, foi rebaixada na Liga sem vencer uma única partida e tomando 4 a 0 da Hungria. A poderosa Alemanha, também de fora da decisão, levou três gols em oito minutos e segue sem vencer fora de casa em 2022. A França está desfigurada por lesões e, ontem, perdeu por 2 a 0 da Dinamarca.

Um jogão de futebol não implica, necessariamente, um grande futebol. Quando a Alemanha parecia ter conseguido impor no placar o seu domínio, abrindo 2 a 0, a Inglaterra assinalou em menos de 10 minutos dois gols a mais do que tinha marcado em toda a competição. Virou para 3 a 2, apenas para tomar o empate três minutos depois, aos 41 do segundo tempo. Sorte dos 67.823 espectadores presentes em Wembley, afinal seis gols em um embate com este peso será sempre jogão.

Quando a bola rola mais, o jogo é melhor. O confronto de hoje teve mais finalizações (23) do que faltas (20).

O VAR pode ser bom. O exemplo de hoje parecia aqueles de manual: arbitragem ruim dentro de campo revertida apropriadamente pelo vídeo. O VAR chamou e o árbitro ruim dentro de campo levou 30 segundos para perceber que tinha sido ruim e reverter a referida decisão ruim. Sem rodinha de jogador mala, sem comissão técnica vociferando com o quarto árbitro, sem choradeira.

Brota juiz ruim em todo canto. Dois pênaltis claros que precisaram da revisão e pelo menos mais um que poderia ter sido marcado e não foi.

Mesmo não valendo nada, com ambas as equipes eliminadas do torneio e sem um futebol maravilhoso, teve um gostinho de Copa do Mundo. Que talvez não seja mais o ápice da bola, mas ainda é bem divertida.