Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Palmeirenses, vocês já gostaram de algum time mais do que deste?
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A pergunta pode parecer ingênua, mas ontem me peguei observando a entrega da taça (que deveria ter acontecido uma semana atrás, mas tudo bem) e pensando: esse é o melhor time da história moderna do clube. Sem um pingo de dúvida.
Não apenas porque venceu duas Libertadores em um ano, porque levou o título brasileiro mais incontestável entre os 11 da sua coleção, porque apagou a marca do time que, quando menos se espera, se esfacela.
Não apenas porque é sólido, consistente, forte e sem estrelas. Porque é coletivo. Porque não tem crise de vestiário. Porque é unido. Porque é o melhor mandante e visitante, porque tem o melhor ataque, a melhor defesa, o maior número de vitórias e o menor número de derrotas de qualquer outro campeão.
Não só por isso.
Mas porque é um time para se gostar mesmo. E que parece se gostar. Um time que, sem grandes estrelas, estabeleceu uma relação afetiva entre si e com a torcida.
Quem acompanha os jogadores nas redes sociais percebe que há uma tristeza genuína dos companheiros com a partida de Scarpa. Da torcida, então, nem se fala. Essa menininha representa muitos palmeirenses que conheço.
É palpável o entrosamento das Crias, especialmente de Endrick, com o resto do elenco. Estão alegres e à vontade.
Como não gostar da joia de 16 anos, de Weverton, Gustavo Gómez, Piquerez, Veiga, Rony. Como não admirar os laços construídos com o clube em tão pouco tempo.
E Abel Ferreira? Os coraçõezinhos com a mão feitos pelo português no pódio certamente expressam o que a maioria esmagadora da torcida sente por ele. Seu lado apaixonado, ranzinza, sua cabeça quente e seu coração também.
O tempo, de fato, dará a real dimensão do tamanho desse Palmeiras. Que, aliás, não estou comparando com o Flamengo, o Corinthians, o Internacional, o Galo ou qualquer outro grande do Brasil. Estou comparando Palmeiras com Palmeiras.
E o Palmeiras de Abel Ferreira talvez não seja "apenas" o maior das últimas décadas. O mais vencedor e dominante. Talvez ele seja também o mais gostável. Isso não vale título, não dá dinheiro e não garante vaga em lugar nenhum. A não ser no coração de uma geração alviverde inteira que crescerá um pouco menos cética e bem mais feliz.
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