Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Richarlison coloca o Brasil no primeiro escalão da Copa do Qatar
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O Pombo brilhou. Marcou no rebote, aos 17 minutos do segundo tempo, depois da bola que Vini Jr. praticamente roubou de Neymar. E, aos 28, meteu um golaço de voleio que concorrerá a um dos mais lindos da Copa. Uma pintura. O Pombo tem nove gols assinalados nas últimas sete partidas com a Amarelinha.
Brasil 2 x 0 Sérvia.
Foram 22 finalizações contra cinco dos adversários. Criou muito mais, defendeu bem, amassou os sérvios na segunda etapa.
Vini Jr. deixou claro porque é uma estrela. Paquetá não viveu seu melhor dia e foi substituído por Fred. Neymar saiu de campo chorando, com uma entorse no tornozelo.
O Brasil, como um todo, mostrou a que veio.
A Seleção já chegou favorita ao título, claro.
Mas depois de duas zebras gigantescas e algumas exibições de gala, divido os postulantes em três grupos, ao final dessa primeira rodada.
No porão, na lama, vivendo um drama: Argentina e Alemanha. Perderam para equipes de que não poderiam perder e têm embates dificílimos, no fim de semana, correndo o risco de uma eliminação vergonhosa e precoce.
Na média, sem decepção nem animação: Holanda. Fez o seu, não embasbacou ninguém.
Na ponta, liderando o pelotão, felizes e faceiros: Brasil, Espanha, França e Inglaterra. Guardadas as devidas proporções, contra adversários mais ou menos sólidos, mostraram força. Em alguns casos, deitaram mesmo.
Avançam com confiança aos próximos desafios.
Se vencer a Suíça (que hoje fez um joguinho feio contra Camarões), que tem os mesmos três pontos do Brasil, a equipe de Tite praticamente garante a classificação.
É cedo e ainda há bastante espaço para a zebra do deserto dar a cara, mas começar bem é o primeiro passo para terminar bem.
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