Topo

Alicia Klein

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Escalação de Militão mostra que Daniel Alves não foi ao Qatar para jogar

Daniel Alves desembarca no Estádio Lusail, antes de Brasil e Sérvia. - Hector Vivas - FIFA/FIFA via Getty Images
Daniel Alves desembarca no Estádio Lusail, antes de Brasil e Sérvia. Imagem: Hector Vivas - FIFA/FIFA via Getty Images

28/11/2022 12h00

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

Para surpresa de um total de poucas pessoas, Tite preferiu usar o zagueiro Militão na lateral direita para enfrentar a Suíça, diante da triste contusão do titular Danilo.

Daniel Alves, aparentemente o único outro lateral direito brasileiro de origem no mundo à altura da Seleção, cuja convocação causou espécie em um total de muitas pessoas, seguirá no banco.

Com todo o respeito a Tite e ao versátil defensor brasileiro, se iria improvisar diante de uma necessidade, por que não ocupar umas das 26 cobiçadas vagas com um atleta de outra posição? Mais um meia, ou até outro zagueiro, considerando que Militão iria para a lateral?

Ou mesmo (pasmem) um lateral de origem que estivesse, de fato, em atividade e em condição de ocupar o lugar de Danilo?

Não sei. Ou melhor, imagino. Dani Alves foi para exercer outras funções, quiçá importantes, dentro do elenco. Mas Tite não justificou assim a sua ida. Por isso, sigo cornetando.

Para suprir a ausência de Neymar, o técnico preferiu mudar o esquema a encaixar Rodrygo na mesma posição do craque lesionado. Entra Fred, avança Paquetá.

Não é exatamente uma surpresa, apenas uma opção tática, compreensível dado que Fred foi titular em quase toda a fase de preparação para o Mundial, ganhando a reserva com a ascensão da estrela Vini Jr.

Favorito, o Brasil entra em campo com: Alisson; Éder Militão, Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro e Fred; Vini Jr., Lucas Paquetá e Raphinha; Richarlison.

Como está a emoção por aí?