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Inglaterra de videogame encorpa e faz clássico pesado com a estoica França
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Está formada a segunda quarta de final peso-pesado do Qatar: depois de Argentina e Holanda, agora também Inglaterra e França.
Com duas vitórias imponentes, os europeus avançam a um clássico que arrasta para dentro de campo uma rivalidade de séculos.
A França, talvez a seleção mais prejudicada por lesões pré Copa, mostrou que não precisa de força total. Mbappé resolve. Giroud resolve. Griezmann resolve.
Mbappé, aliás, resolve muito. A camisa 10 dos Bleus é sua capa, seu vibranium, o uniforme que verdadeiramente lhe confere superpoderes. Perigosíssimo.
Já a Inglaterra chega encorpada, depois da vitória sobre Senegal, por 3 a 0. O atropelo de 6 a 2 sobre o Irã acabou um pouco apagado pelo empate sem gols com os Estados Unidos e o 3 a 0 mais chato do Mundial, em um jogo bem definido como "sem tesão", contra os vizinhos galeses.
Há pouco ficou ainda mais claro o perigo que representam os contragolpes de videogame dos ingleses. Perder a bola contra o time de Rice, Bellingham, Henderson, Kane, Saka, Foden é um erro caro. Nem sempre a equipe de Southgate parece perigosa, como em pelo menos três dos seis tempos que disputou na primeira fase. Até que o bote vem. E um bote suave, afinal se trata da única seleção que ainda não recebeu um amarelo sequer no Qatar.
A Inglaterra só tomou dois gols na Copa, justamente os da estreia. A França não tomou conhecimento da Polônia no 3 a 1 de hoje. Só acabou vazada depois que Lewandowski teve a oportunidade de bater pela segunda vez a penalidade marcada já nos acréscimos.
Clássicos gigantes e imprevisíveis nos aguardam.
Sexta e sábado é dia de dar migué no trabalho, cancelar compromisso, acionar a rede de apoio para ajudar com as crias. Se tudo der certo amanhã, teremos jogo do Brasil, Holanda x Argentina, Inglaterra x França e Marrocos/Espanha x Portugal/Suíça.
Até se for ruim vai ser bom.
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