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Coreia não é régua, mas Brasil deixou seu cartão de visitas no Qatar
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Em 36 minutos, o Brasil deixou seu cartão de visitas na Copa: Vini Jr., Neymar, Richarlison e Paquetá. Quatro a zero e os coreanos na roda.
O gol do Pombo, aliás, é daquelas coisas que fazem do futebol brasileiro o futebol brasileiro. É o motivo pelo qual somos diferentes, ainda. Levou até o contido Tite a se entregar à dança.
A segunda etapa ainda trouxe algumas chances, mas a partir daí a Seleção administrou a vantagem, exigindo até algum trabalho de Alisson. Deu tempo só de Seungho fazer um golaço da entrada da área.
Significa que o Brasil está voando e vai deitar na Croácia, tirando o sono de Argentina e Holanda? Não dá para saber. A Coreia do Sul, por óbvio, não é uma régua adequada para medir o potencial verde-amarelo.
Mas o que fazer diante de um oponente mais fraco? Golear. E a Seleção fez o seu.
Como escrevi mais cedo, a sorte definitivamente nos sorriu no Qatar. Não bastasse escapar, primeiro, de Portugal e Uruguai, e de Espanha e Alemanha nas quartas, a Seleção pegará uma Croácia pouco criativa e esgotada, que precisou de prorrogação e pênaltis para tirar o Japão da Copa.
Finalmente, o elenco de Tite terá três dias inteiros de descanso no Mundial. Tem tudo para vencer os croatas, na sexta, e enfrentar seu primeiro e grande teste nas semifinais.
Só não dá para se empolgar demais. Afinal, se há uma coisa que aprendemos em 2022, é "hay que jugar".
Uma observação: Marquinhos, Casemiro, Vini e Richarlison jogam muito.
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