Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Se o Brasil decepcionar no Qatar, não poderá dizer que faltou sorte
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Vocês lembram do que poderia ter sido o caminho do Brasil até a final? Só campeões mundiais nos mata-matas até o cobiçado 18 de dezembro.
Para começar, conseguiu sair em primeiro do seu grupo mesmo perdendo para Camarões e amealhando apenas seis pontos.
Nas oitavas, poderia ter cruzado com Portugal ou Uruguai. Nossos vizinhos levantaram a taça pela última vez em 1950 (como bem sabemos), mas são sempre adversários duros e chatos. A famosa carne de pescoço. Única carne uruguaia que eu não gostaria de saborear.
Pegou a Coreia do Sul.
Nas quartas, poderia ter pela frente Espanha ou Alemanha. Os responsáveis por roubar do Uruguai nosso maior trauma de Copas, o 7 do nosso 1, já foram para casa. Amém. A Espanha segue viva, mas conseguiu perder do Japão o primeiro lugar do grupo e foi parar na outra chave.
Então, se passar da Coreia, o Brasil pegará a resiliente Croácia, que venceu o surpreendente Japão, nos pênaltis. Ou seja, um rival que já não é da prateleira de cima e ainda está exausto, recuperando-se daqueles 30 e poucos minutos de prorrogação que mais parecem dias. Fora o desgaste mental da decisão por penais.
Se passar dos coreanos e japoneses, aí sim, a Seleção pode pegar a Argentina - desde que os hermanos, menos sortudos nesse aspecto, superem a Holanda.
Nada pode ser mais duro do que um Brasil e Argentina valendo a final da Copa do Mundo, claro. Mas aí também, né, gente amada, se não quiser pegar pedreira nem nas semis, aí é melhor ficar em casa.
Ah, mas e as lesões? Isso não é azar? Lesão sempre tem. Para todo mundo. E não ter quem substitua os machucados à altura não é exatamente azar. É falta de talento disponível ou convocação ruim mesmo.
Sorte tá tendo. Vai ter bola daqui a pouco também?
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