Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Sob ótimo comando, Corinthians e Palmeiras vão tirar o sono dos adversários
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Lá para meia-noite, uma amiga me mandou prints de textos sobre o Dérbi com a mensagem: "Imprensa esportiva é uma coisa muito engraçada kkk".
Nas imagens, trechos de duas opiniões completamente divergentes sobre a atuação de Endrick. Foi muito bem. Foi muito mal.
Nada como a liberdade de cada um(a) dizer o que pensa e todo mundo poder discordar. A credibilidade se tornando algo progressivamente mais subjetivo.
Segue então a minha visão. A credibilidade dela deixo ao seu critério, caríssima leitora ou leitor.
O Corinthians é bastante perigoso. Quando encontra espaços — e ontem encontrou alguns — cria chances agudas. Diante de um goleiro mais fraco poderia ter vencido ontem. Renato Augusto está em ótima forma e dará trabalho nessa temporada.
Fernando Lázaro, com pouquíssimo tempo na função, não parece deixar nada a desejar em relação a Vítor Pereira. É cedo para cravar, mas eu ficaria mais preocupada se fosse flamenguista.
O Palmeiras segue forte. O meio-campo com Zé Rafael, Gabriel Menino e Raphael Veiga está rapidamente tampando o buraco deixado pela perda de Danilo e Gustavo Scarpa. Não cansa de impressionar a capacidade de Abel Ferreira de manter um padrão de jogo mesmo sem peças fundamentais.
Permitam-me apenas um aparte sobre Rony e Weverton, os dois principais responsáveis pelo empate do lado alviverde.
O camisa 10 do Palmeiras, que alguns chegaram a sugerir que saísse para permitir a entrada de Giovani, é uma força da natureza. Tentou bicicleta quase de fora da área, correu como sempre, encontrou espaços para receber duas lindas bolas de Veiga e marcar duas vezes em Itaquera. Dá o sangue como nenhum outro e é eficaz como poucos.
Weverton não precisa provar nada a ninguém faz tempo, mas se havia algum cético remanescente, ontem, ele se rendeu. Ou precisa rever seus princípios.
O goleiro palmeirense realizou meia dúzia de defesas, em 100 minutos, que alguns colegas não alcançarão na vida. Não fosse ele, dificilmente o Palmeiras teria saído da Neo Química Arena com um ponto. Sem falar na recuada desastrada de Murilo que Weverton salvou com um pique digno de Rony.
Em resumo, cada um(a) avalia como quiser e estadual não é referência de muita coisa.
Mas tenho certeza que torcedores de outros times foram dormir menos tranquilos ontem. Ou deveriam ter ido.
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