A falácia das "pedreiras" na Libertadores

Precisamos parar com essa história de chamar qualquer time da Libertadores de pedreira.

Ah, é estreante, mas você viu a altitude?

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É o décimo segundo colocado do campeonato chileno, mas, ó, tem aquele cara que um dia jogou a Série B do Brasileiro.

Ninguém nunca ouviu falar, mas, presta atenção, 3600 metros, cara. No meio da final do estadual!

Gente, sério, pedreira é a minoria. Pedreira são os campeões recentes, os times que estão bem nos campeonatos nacionais competitivos. Que têm investimento e planejamento.

Clubes grandes devem saber lidar com favoritismo. Faz parte de ser grande: suportar a pressão da expectativa, aguentar o tranco no caso de tropeços, lidar com altitude e tudo mais que vem incluso no Pacote Libertadores.

Poxa, mas não tem mais bobo no futebol.

Tem, sim. Nem sempre dentro de campo.

Claro que o futebol evoluiu e hoje há mais equipes em condição de brigar por títulos. Só não são a maioria.

Os postulantes ao título, mesmo que não tenham escapado ontem de adversários mais cascudos, seguem com a obrigação absoluta de avançar.

Podem cair na fase de grupos? Com certeza. Mas aí é zebra, é incompetência. Não é azar de pegar um grupo menos "acessível" do que os outros.

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