Rony brilha, Artur tem noite de rei e Palmeiras passeia contra o Cerro

O Cerro Porteño começou dominando a posse de bola, criando algumas oportunidades, impondo-se diante do Palmeiras. Durou 10 minutos.

Até Baez levantar Artur, tomar amarelo, o VAR chamar e trocar o cartão por um justo vermelho. Com um a menos, o time da casa perdeu-se. Passou o restante da primeira etapa sem dar mais nenhum chute ao gol.

O Alviverde foi encontrando espaços e, aos 24, Zé Rafael lançou Rony, que deu um belo passe para Artur completar com um lindo tapa fora do alcance de Jean: 1 a 0.

Antes do intervalo, deu tempo de Rony perder um gol inacreditável. A zica das 11 partidas sem deixar o seu atacou o atacante, que finalizou para fora um suculento rebote de Jean.

Aos 12 do segundo tempo, o camisa 10 se consolidou como garçom. Em bela jogada do Verdão, Rony recebeu de Dudu e serviu Artur na medida para ampliar: 2 a 0.

Na sequência, Menino e Veiga saíram para as entradas de Richard Ríos e Jhon Jhon.

O resultado deu ao Palmeiras o melhor dos cenários: a tranquilidade da vantagem numérica no campo e no placar.

Mas, minha gente, Luan quase confirmou o clichê "2 a 0 é um placar perigoso". Atrasou mal para Weverton aos 17 e por centímetros Churín não marcou.

Nem deu tempo de a torcida se preocupar de verdade. Aos 23, o mesmo Luan lançou Rony que, na velocidade que lhe é peculiar, espantou a zica de vez: driblou Jean e meteu no fundo da meta. Ronielson já ostenta 19 gols na Libertadores.

Com 3 a 0, Abel aproveitou para seguir poupando: tirou Dudu (Breno Lopes), Zé Rafael (Jailson) e Rony (López).

Aos 31, Ríos sofreu falta por trás de Lucena, deixou o braço e recebeu um exagerado vermelho. Para Lucena, o amarelo.

No fim das contas, domínio permanente do visitante que nunca perdeu para o Cerro fora de casa.

Agora, restam dois duelos em casa. O caminho do Palmeiras até as oitavas da Libertadores parece bem suave.

Nem precisa mandar o selo antizica.

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