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Alicia Klein

OPINIÃO

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Botafogo derruba invencibilidade de 1 ano do Palmeiras e é líder gigante

Tiquinho Soares, do Botafogo, comemora gol contra o Palmeiras pelo Brasileirão -  Ettore Chiereguini/AGIF
Tiquinho Soares, do Botafogo, comemora gol contra o Palmeiras pelo Brasileirão Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

25/06/2023 18h06

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Fica cada vez mais difícil não acreditar no Botafogo. Mais do que uma excelente partida no estádio mais difícil de vencer como visitante, o líder do campeonato mostrou segurança defensiva, letalidade ofensiva e um tico de sorte. A equipe ostenta impressionantes 83% de aproveitamento.

O líder nem fez um grande primeiro tempo. Mas fez o gol na maior oportunidade que lhe foi brindada. Depois de um bate-rebate entre os próprios jogadores do Palmeiras (Gómez, Luan, Zé Rafael), a bola sobrou para Tiquinho Soares, rei dos espaços, que não perdoou. Bateu no canto de Weverton para, aos 27 minutos, abrir o placar.

Aos 39, Gómez aproveitou cruzamento de Ríos e uma saída ruim de Lucas Perri para mergulhar e empatar o certame. O lance foi invalidado por impedimento.

O Palmeiras seguiu pressionando, sem conseguir ultrapassar a barreira alvinegra.

Com Danilo Barbosa e Segovia, o time de Luís Castro voltou para o segundo tempo ainda mais disposto a ficar com a bola.

Rony e Veiga pouco inspirados deixaram o ataque alviverde um pouco capenga. Dudu melhorou na segunda etapa.

Aos 12 min, Abel colocou Flaco López no lugar de Richard Ríos, como meia, para jogar mais próximo de Rony, com Veiga mais recuado.

Surtiu efeito, mas o primeiro grande lance na sequência foi do Botafogo. Um contra-ataque belíssimo aos 14 minutos, que só não foi de almanaque porque Victor Sá escolheu o canto e bateu para fora.

O Palmeiras conseguia construir jogadas, especialmente pelos lados, porém seguia pecando na finalização. E o Alvinegro parecia ainda mais perigoso do que no início.

Aos 27, Dudu e Artur deram lugar a Tabata e à joia Luís Guilherme, fortalecendo o Palmeiras justamente pelos lados.

Aos 34, Di Plácido empurrou López dentro da área. Raphael Veiga bateu forte e perdeu seu quarto pênalti em 32 batidos.

Quem fez uma partidaça foi mesmo o Rafael do Botafogo — e Adryelson, outra vez.

Quase um ano depois, o Palmeiras voltou a perder no Allianz Parque. A última derrota: 2 de julho, 2 a 0 para o Athletico-PR. Em 2023, a estatística indicava o melhor aproveitamento da história da arena: 87,5%, com 13 vitórias e 3 empates.

Foi-se a invencibilidade no Brasileirão e foi-se a invencibilidade como mandante.

O Botafogo é muito líder. Daqueles que ninguém deveria questionar. O Palmeiras, agora atrás do Grêmio, cai em casa e para o terceiro lugar do Brasileirão.

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