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Palmeiras e Vasco: erros custam muito mais caro a quem luta para não cair

Resisto muito à ideia de que a arbitragem brasileira é mal intencionada. De que juízes erram de propósito, de que há um complô para derrubar ou favorecer este ou aquele.

Além de trágico seria complexo demais, então prefiro acreditar na alternativa (não menos trágica) de que nossa arbitragem, com ou sem tecnologia, é simplesmente ruim.

Não há dúvida, porém, de que alguns times são mais prejudicados do que outros. Não falo aqui de uma perseguição ou coincidência macabra, e sim do impacto na campanha de quem se vê do lado errado de uma decisão bizarra.

Ontem, foi a vez do Vasco. A invalidação do gol que teria aberto o placar no Allianz Parque aos 15 minutos do primeiro tempo custou caríssimo ao cruzmaltino.

O Palmeiras poderia ter vencido o jogo mesmo saindo perdendo? Claro. Raphael Veiga poderia ter tido outro momento brilhante na partida, para além da belíssima falta batida inesperadamente por um canhoto? Nunca saberemos.

O que sabemos é que três pontos conquistados contra o vice-líder fora de casa podem mudar a vida de quem luta contra o rebaixamento.

Todos são iguais perante as leis e as regras, mas os pontos tirados de quem briga para sobreviver pesam mais. Porque não há nada mais caro do que ser rebaixado.

Ah, então a senhora é a favor de, na dúvida, favorecer o Z-4 contra o G-4? Por óbvio que não. É para não favorecer ninguém.

Só não posso deixar de notar que erros carregam um preço. E ele não é o mesmo para todos.

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