Líder quando importou, Palmeiras é bi, tem doze e DNA de campeão
Aos 37 minutos do segundo tempo da 31ª rodada estava 3 a 1 para o Botafogo, 9 pontos atrás e Tiquinho Soares na marca da cal. O resto é história.
Uma dúzia de títulos.
O Palmeiras tem doze e é bi. Conquistou hoje, sobre o Cruzeiro (mas na verdade sobre Galo, Flamengo, Grêmio e Botafogo), seu quarto Brasileiro em oito anos.
Líder por cinco rodadas. As cinco rodadas que importavam.
Classificação e jogos
Oito vitórias nos últimos onze jogos. Incluindo três goleadas: (5 a 0 no São Paulo, 3 a 0 no Inter e 4 a 0 no América-MG), que garantiram a tranquilidade extra no saldo de gols. Sem falar na virada extraordinária sobre o Botafogo.
Ah, não é o melhor Palmeiras da era Abel. E o que isso importa? O clube termina com o maior número de pontos, mais gols marcados e a terceira defesa menos vazada do campeonato.
Um campeonato que era improvável para todos que não fossem o Botafogo. E que se tornou o campeonato do mais consistente, diante da desintegração do alvinegro — que não venceu nenhuma das últimas onze partidas.
Caiu no colo de todo mundo. Ganhou o que nunca saiu do topo da tabela. Aquele que, na hora em que a porca torce o rabo, mostra porque venceu tantos títulos em três anos. Força mental, tática e física. O pacote completo. Mesmo quando não é tudo que poderia ser.
Um time vencedor. Na essência. Que de fato é campeão.
Ninguém duvida que a torcida palmeirense aprendeu a amar Abel. Oxalá tenha aprendido também a lição do professor: desfrutar os dias de glória. Que, convenhamos, têm sido muitos.
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