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Fluminense se recupera e supera o que há tempos não é moleza no Mundial

A torcida do Al Ahly entregou tudo nesta segunda, em Jidá, cidade a apenas duas horas de voo do Cairo. Tudo que não pode torcer no Egito, onde a perseguição política praticamente proibiu a existência dos ultras. Além da proximidade, são quase 1,5 milhão de egípcios morando na Arábia Saudita. E dava para notar. Os jogadores do Fluminense tiveram dificuldade para se ouvir dentro de campo.

Para se ouvir e para criar.

Apesar das duas bolas de Jhon Arias na trave, foi o Al Ahly quem dominou o primeiro tempo: treze finalizações contra três tricolores. Em determinado momento, o Flu não conseguia subir por nada, literalmente todos atrás da linha da bola, pressionados. Recuperaram a posse, mas seguiram oferecendo enormes chances ao perigoso contra-ataque africano. Só não mais perigoso pelos erros de finalização da equipe de Marcel Koller.

Na segunda etapa, o lado físico pesou e o contragolpe se tornou a única arma possível dos egípcios. Diniz, cada vez menos paciente, conseguiu acertar a equipe, com Ganso controlando o ritmo. Aos 22, PH tocou para Marcelo, que dominou, meteu a caneta e foi tocado por Percy Tau dentro da área. Arias bateu lindamente o pênalti marcado pela arbitragem e abriu o placar para o Flu.

O Al Ahly ainda teve oportunidades graças aos erros tricolores, mas aí a balança já estava pensa. Entre os 31 e os 37 minutos, Diniz fez todas as suas substituições, dando mais gás ao Fluminense, que disputou hoje sua 71a partida da temporada.

Este é o terceiro Mundial seguido do Al Ahly. Passearam sobre o clube de Benzema e Gallardo. Dominaram o campeão da América na primeira etapa. Acabaram vítimas de inúmeras decisões erradas na chamada última bola. E de Martinelli. E dele, o rei do gol importante. O presidente das decisões.

Se faltou arremate de um lado, sobrou John Kennedy do outro: Fluminense na final 2 x 0 Al Ahly.

Ainda falta cair um europeu em semifinal. Não deve ser dessa vez, mesmo com o desfalcado City. Tudo indica, amigas e amigos, um confronto entre Diniz e Guardiola na próxima sexta. Coisas que a FIFA ainda nos proporciona. Por enquanto.

Parabéns ao Flu!

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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