Bahia rico e Corinthians no crediário: dinheiro traz felicidade?
Abri a capa do UOL e duas chamadas de colegas do Esporte me chamaram a atenção.
De um lado, PVC falando da demonstração de força do Bahia, ao tomar a dianteira nas negociações com Éverton Ribeiro. O Flamengo deseja manter o excelente meia, mas o desagrada ao acenar com contrato garantido por apenas um ano. O Tricolor oferece dois anos e aumento de salário. Ao que tudo indica, entraram forte também na disputa por Ferreirinha, empurrados por até 320 milhões do Grupo City e sob o comando do novo presidente, Emerson Ferretti.
No outro lado da moeda, Perrone descrevendo sobre a estratégia do novo presidente do Corinthians. Augusto Melo tem encontrado no parcelamento dos direitos federativos uma maneira de contratar mais amplamente, sem precisar se restringir aos jogadores livres no mercado. A ressalva: vai pagar mesmo? Porque o legado deixado na praça por Duilio está longe de orgulhar a Fiel.
Enquanto escrevia este texto, recebi no zap o meme de um super-herói com o escudo do Bahia no peito, altivo sobre um pedestal, sorrindo magnânimo diante de uma multidão que se curva aos seus pés. Os humilhados: Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Corinthians, Inter, Grêmio, Athletico, Galo, São Paulo, Vitória, Sport e Atlético-GO.
Com os 100 milhões de 2023, o Tricolor mal conseguiu ficar na Série A. Ficou e, penso eu, vai começar a colher os frutos da era SAF.
Como as coisas mudam. Como o dinheiro muda as coisas.
Ou, como diria Millôr Fernandes: "Dinheiro não traz a felicidade. Manda buscar."
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