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Palmeiras vence Santos, com gramado grudento e 'sincericídio' de Carille

Carille começou o clássico sem quatro dos titulares da partida contra a Ponte. Sem Giuliano? Como assim?

Depois soubemos que tratava-se de um plano para poupar os atletas fisicamente (poupá-los do estado do gramado no Allianz Parque) e testar uma nova opção tática, com Cazares na criação, controlando mais a bola.

Deu ruim. E o próprio treinador admitiu o erro de maneira nobre na coletiva de imprensa. Um respiro de honestidade e franqueza: tentei e não deu certo. Melhoramos, mas não o suficiente. O adversário é melhor.

Carille parece saber que admitir a realidade é o primeiro passo para corrigir os erros — que não sou poucos no Santos.

O Peixe vai enfrentar poucos adversários desse nível no ano. Então uma derrota simples, com time quase misto em um gramado ruim, não é uma tragédia. Não só porque o time pode evoluir, como pela qualidade de quem terá pela frente em 2024.

O Palmeiras segue dando para o gasto. Gómez voltou a errar e Abel voltou ao 3-5-2, optando por Ríos no lugar de Moreno, Flaco e Rony no ataque. Ambos foram bem e Veiga, sempre ele, marcou seu quarto gol da temporada. A falta de opções no banco preocupa: o time caiu bastante com as entradas de Rocha e Jhon Jhon no segundo tempo.

A equipe vem sofrendo com erros na defesa e baixas no ataque, mas quem conhece o trabalho de Abel Ferreira sabe que não dá para tomar nada disso como base para o que veremos em campo no confronto da Supercopa. Nem na escalação e muito menos na motivação. Jogo é jogo, final é final.

Pelo que se viu hoje, os três podem melhorar: Palmeiras, Santos e gramado do Allianz Parque.

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