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Abel e Diniz inovam nos estaduais: qual a diferença entre Palmeiras e Flu

Ontem, o Palmeiras venceu o Ituano com três zagueiros, dois laterais, quatro meio-campistas e um centroavante. Nenhum ponta.

Com o pegador Aníbal Moreno e Richard Ríos em campo ao mesmo tempo, Zé Rafael jogou de 10 e Raphael Veiga quase como atacante. O primeiro gol saiu de um cruzamento de canhota que Zé colocou na cabeça de Flaco López. O argentino deu lugar a Rony, que aos 41 disparou para receber um lançamento longo de Rocha e tocar no canto de Jefferson.

Algumas novidades, alguns acertos e erros antigos. Chegam Lázaro, Rômulo e, quem sabe, Willian José, para ampliar as oportunidades do português.

No Rio, Fernando Diniz armou um time ousado para enfrentar o Sampaio Corrêa. Praticamente sem zagueiros, com a dupla de volantes André e Martinelli como últimos marcadores, dois laterais, dois meias e quatro atacantes. Não adiantou para furar a retranca do adversário e a noite inspirada do goleiro Leandro Matheus.

As mudanças vieram no segundo tempo e o gol finalmente saiu, aos 29 minutos: Renato Augusto cruzou e Cano arrematou. O Fluminense tinha em campo: Fábio; Guga, André, Martinelli e Diogo Barbosa; Renato Augusto e Ganso; Douglas Costa, Arias, Lelê e Cano.

Uma formação divertida e ofensiva, contra um time que acabou de chegar da segunda divisão carioca.

O Audax, que ontem perdeu por 1 a 0 para o Vasco, não marcou um gol sequer em sete jogos. Tem zero ponto no campeonato.

O Ituano foi semifinalista do estadual em 2023 e sobreviveu para disputar, em 2024, sua terceira temporada na Série B do Brasileiro — que contará com outros seis times paulistas.

Esse é o único momento propício da temporada para testes mais intrépidos. E a qualidade dos adversários não quer dizer nada para o restante da temporada, afinal a gente vê quem está forte na hora em que o bicho pega de verdade.

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É preciso reconhecer, no entanto, que os grandes cariocas estão testando contra equipes muito, muito limitadas.

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