A estrela óbvia brilha sobre o Santos e o Palmeiras é campeão de novo
Dois a zero no placar. Sem pênaltis. Com emoção.
Um tricampeonato. Iluminado pelo brilho de uma estrela absurda.
O Palmeiras conquistou seu primeiro tri paulista em 90 anos. Abel Ferreira, o seu décimo título pelo clube, garantindo que — de novo — terminará a temporada com pelo menos um caneco na prateleira. O último caneco da maior Cria já gestada pela Academia.
Hoje e até junho, todos os caminhos passam por Endrick.
Classificação e jogos
No primeiro tempo, em lance rápido de tiro de meta batido por Weverton, ele brigou até ser derrubado por João Paulo. O confuso Raphael Claus precisou do VAR para assinalar a marca da cal e o sumido Raphael Veiga só precisou bater no meio para abrir o placar.
Na segunda etapa, Endrick roubou uma bola no meio de campo e o lance terminou em um drible desconcertante com cruzamento de Piquerez, uma ajeitada de López e a finalização em gol Aníbal Moreno: 2 a 0.
Teve bola salva em cima da linha e goleiro operando milagre dos dois lados. Mas só de um lado havia Endrick. E essa foi a marca do título. Já foi Abel, já foi Veiga, já foi Scarpa, já foi até Deyvinho.
Mas hoje foi Endrick. Em dribles de corpo, com a bola, na força, na marcação, no posicionamento, na velocidade, na visão de jogo e no pavor que leva os adversários a correrem em três para cima dele.
O Santos fez o que pôde. Gil também. Mas Endrick fez a diferença.
A contagem regressiva para sua partida está on. O dia 7 de abril de 2024, sua última final antes da Europa, será apenas mais um lembrete de tudo que ele representa para o Palmeiras. E o Palmeiras para ele.
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