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Rodada da Libertadores pode ser traiçoeira para times brasileiros

Ao contrário da rodada passada, essa é a da mamata. Mamão com açúcar. Baba. Molezinha. Canja. Tá. Mais ou menos. Enfim.

Para os cabeças-de-chave, a Libertadores começou complicada. Não apenas por coincidir, para os felizardos, com as finais dos estaduais, mas também pela estreia fora de casa.

Agora, não. Alguns já campeões e outros descansados da semana, agora é hora de jogar em casa.

Em Porto Alegre, o Grêmio pega o Huachipato, 12º colocado do campeonato chileno. O Fluminense enfrenta o 7º colocado Colo-Colo, no Maracanã. O Galo vai para cima do Rosario Central, na Arena MRV. O São Paulo recebe no Morumbis o modesto Cobresal — pior time do Chilenão, não venceu ninguém nesta temporada.

Depois do empate na Colômbia, o Flamengo encontra o Palestino, que tomou 4 a 0 do Bolívar como mandante.

O Palmeiras pega o Liverpool-URU, no Allianz Parque. Apesar do surpreendente empate com o Independiente del Valle, é o time mais fraco do grupo. Tanto que, ao que tudo indica, Abel deve colocar um mistão em campo, amanhã.

O único com uma pedreira real pela frente é o Botafogo. Ainda pagando a conta do derretimento de 2023, saindo do pote 4, estreou com uma derrota horrível para o Junior Barranquilla, no Nilton Santos. E agora vai terminar de pagar seus pecados na altitude de Quito, contra a LDU.

Por que, então, essa rodada é tão traiçoeira? Porque vencer nela, para a maioria, é quase obrigatório. Não tem desculpa se perder. Como só o Galo ganhou na semana passada, todo o resto tem pontos a recuperar. Não garantir os três em casa vai obrigar o uso de força máxima até o final, na busca pela classificação, o que pode significar poupar no Brasileiro.

Lembremos que diversos clubes serão prejudicados pelas nove rodadas de desfalque da Copa América. Ou seja, o começo do campeonato é a hora de garantir aquela gordurinha para queimar quando seus principais atletas estiverem servindo suas seleções.

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Em resumo: a conta não fecha no calendário do nosso futebol. E vai ficar ainda mais apertada para quem tropeçar nessa segunda rodada da Libertadores.

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Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Ao contrário do publicado, o Botafogo estava no pote 4, e não 2, da Libertadores.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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