Qual o problema de Dorival com Endrick?
A seleção brasileira fez mais uma partida abaixo da crítica ontem. Nem Vini Jr. jogou bola. Sem criatividade, sem recursos, sem oferecer grande perigo à Colômbia, ficou ainda mais evidente o custo das lambanças da CBF no ano passado.
Mas a conta chegou para Dorival. A insistência em um modelo que não funciona é dele. A incapacidade de corrigir os próprios erros também. De não perceber que não havia um atleta em campo capaz de articular jogadas e fazer a pelota chegar redonda ao ataque.
O meio-campo da Premier League perdeu feio para o meio-campo do Brasileirão. O ataque de Barcelona e Real Madrid pouco incomodou a defesa colombiana.
Enquanto isso, Endrick estava no banco. O protagonista do Brasileirão 2023. O garoto por quem o Real pagou fortunas. Acima de tudo, o jogador que resolveu a parada contra ninguém menos que Espanha (no Bernabéu) e Inglaterra (em Wembley).
Nessa convocação, ele só entrou no segundo tempo. Aos 25 minutos contra a Costa Rica; aos 33 contra o Paraguai; e, mais inexplicavelmente, só aos 41 contra a Colômbia.
O que acontece? É algo nos treinos? É teimosia? É desconhecimento da disciplina tática adquirida no Palmeiras?
Na coletiva, Dorival disse que era preciso ter cuidado com Endrick. Por quê? E, se fosse o caso, ele considera cuidado colocá-lo só na fogueira, com o time já todo desarrumado?
Com Vini suspenso para a pedreira contra o Uruguai, talvez o treinador se renda ao prodígio. Ou não, e a má vontade fique ainda mais gritante.
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