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Espanha campeã, Inglaterra vice: a coragem venceu o conservadorismo

E não foi dessa vez. O futebol não voltou para casa. Ele foi para a Espanha, como faz a maior parte dos ingleses no verão.

A maior campeã da Eurocopa conquistou seu título e o recorde com o brilho de Lamine Yamal, que completou 17 anos ontem, e Nico Williams, que fez 22 antes de ontem. Luis de la Fuente bancou um ataque de garotos e levou para casa o caneco.

Gareth Southgate, ao contrário, pegou um monte de talento e montou um time chato. Modorrento. Defensivo. Amarrado. Covarde. Sem conexão com um ataque mais estrelado e tarimbado que o espanhol, que deita semanalmente na liga mais poderosa do continente.

Uma das melhores coisas dessa Euro foram os memes protagonizados por Southgate. Um resumo dos meus favoritos: se Southgate tivesse uma Ferrari, dirigiria a 20 km/h. Southgate coloca o celular no modo pouca energia com 99% de bateria. Se Southgate fosse um tempero, ele seria farinha. Uma das imagens trazia o técnico sentado dentro de uma banheira vestindo um colete salva-vidas.

A Espanha jogou bonito. Quis ficar com a bola. Acreditou em um menino que começou a competição com 16 anos, e terminou com quatro assistências e um gol. O mais jovem a atuar em uma Euro, a marcar gol e a jogar uma final.

Parte da imprensa espanhola debochou da confirmação de De la Fuente na equipe principal. Com experiência somente na base, ele era uma aposta.

A aposta e suas apostas vingaram, terminando com 100% de aproveitamento e quatro campeãs do mundo derrubadas no caminho.

O conservadorismo de Southgate perdeu. E a Inglaterra, de novo, perdeu como sempre.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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