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Por que o Flamengo é bom até quando é ruim

Porque ganha.

Ontem, mais uma vez, o Rubro-negro não jogou bem. Pressionou o Bolívar no Maracanã, teve quase 20 finalizações, mas só conseguiu um resultado mais confortável aos 45 do segundo tempo, com o gol de Léo Pereira.

Não há nada garantido, claro. Jogar nos 3.600 metros de altitude de La Paz é traiçoeiro e o time da casa raramente perde lá. Mas ele também raramente ganha por placares largos contra adversários fortes — os 3 a 1 de 2023 aconteceram contra um Palmeiras completamente reserva.

Mesmo assim, vieram as críticas. As lesões de Pedro e Gabigol. Os questionamentos sobre as prioridades de Tite. A (justa) reclamação do calendário. Preocupações com o elenco "curto".

Entendo que as cobranças sejam proporcionais ao grau de expectativa que envolve o Flamengo. No mínimo, o máximo. O que não entendo é a falta de compreensão do contexto. Um time que foi dizimado durante a Copa América e que disputa três competições ao mesmo tempo precisa, além de tudo, jogar bem? Dar espetáculo sempre e amassar todos que atravessarem seu caminho?

Não vai rolar, gente. Especialmente sob o comando de Tite.

Mas sabem o que está rolando? Resultado.

Bem ou mal, com ou sem brilho, com gol cedo ou no apagar das luzes, o Flamengo vai vencendo. Eliminou o Palmeiras na Copa do Brasil, pode assumir a liderança do Brasileirão no domingo e deixou bem encaminhada sua classificação na Libertadores. Tudo isso no mês mais difícil do ano.

Então, eu pergunto-lhes: se está ruim para o Mengão, está bom para quem?

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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