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O karma de Rogério Ceni com o Flamengo

Rogério já foi técnico do Flamengo. Conseguiu ser campeão brasileiro e demitido na sequência. Conquistou o seu maior título como treinador e um dos mais importantes do clube na década (ganhou Brasileiro, Supercopa e Carioca), sem conquistar o coração rubro-negro.

Por outro lado, ainda em benefício da Gávea, conseguiu perder todas as partidas em que enfrentou o time carioca. Todas. Treze jogos, treze derrotas. Por São Paulo, Fortaleza, Cruzeiro e Bahia, desde 2017. Nem sequer um empatezinho.

Ontem, perdeu para o Flamengo pela quarta vez à frente do Tricolor de Aço, agora na Copa do Brasil, em que o time busca alcançar uma semifinal inédita. Uma derrota sofrida, que desperdiçou enorme posse de bola e boas oportunidades no primeiro tempo, além da vantagem de atuar em casa. Em 2024, o Bahia venceu 20 vezes na Fonte Nova, empatou quatro e perdeu apenas três. Uma delas, agora, para o maior algoz de Rogério Ceni.

Mesmo desfalcado, mesmo jogando pior, mesmo errando passes, mesmo tendo menos a bola, mesmo diante de uma epidemia de lesões musculares, o Flamengo saiu por cima.

E essa é uma de suas grandes vantagens, para pavor dos rivais, sejam eles ou não liderados por Rogério Ceni: as opções de banco são melhores que os titulares de muita gente. Ainda que o coletivo não esteja funcionando, há De La Cruz. Há Bruno Henrique. Há um gol salvador, em Salvador. Arrascaeta oscila e os atacantes se machucaram? Contrata-se um argentino promissor. Viña está fora até o final do ano? Traz-se um lateral de Copa do Mundo. Dinheiro, afinal, só é problema para quem não tem.

Derrubar o Flamengo não é fácil para ninguém. Para Rogério Ceni, parece ser impossível.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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