Férias, férias mesmo
Esta coluna está entrando em férias. Com certa culpa, como impõe o capitalismo e o medo de perder algum evento importantíssimo enquanto descanso (suspiro). Aquilo que os gringos chamam de FOMO, fear of missing out — o que soa um tanto cretino diante da possibilidade de conhecer coisas novas sem hora para acordar.
O fato é que esta mãe, esta jornalista, esta mulher profundamente cansada precisa parar um pouco.
É possível, embora não provável, que eu siga ativa nas redes sociais. Mas não queria. Mas talvez não resista.
Enfim, saio na expectativa de que só Brasileirão e Libertadores peguem fogo metaforicamente na minha ausência, em vez de o país inteiro literalmente. Que a corneta coma solta, mas as mulheres sejam deixadas em paz. Que o mundo não acabe apesar de todos os indícios, afinal tenho um pequeno apaixonado por futebol para criar, em um planeta minimamente saudável e habitável.
Torçam. Aplaudam. Vaiem. Se cuidem. Cuidem de quem amam. Jajá eu volto.
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Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
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