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Medíocre, seleção só brilha contra os piores das Eliminatórias

O Brasil poderia ter sofrido a expulsão de Vanderson aos 36 do primeiro tempo. O VAR aliviou e o amarelo ficou barato.

Em uma bola parada, aos 42, Raphinha aproveitou e meteu um golaço.

A alegria durou pouco. A seleção voltou do intervalo dormindo e tomou o empate com menos de um minuto da etapa final, em belo arremate de Segovia.

Era tudo que a Venezuela queria: a chance de segurar o jogo. Fez isso bem contra o Uruguai, a Argentina e, agora, o Brasil.

Aos 15, a oportunidade de ouro. O VAR apareceu de forma certeira, corrigiu a marcação do árbitro e apontou pênalti em Vini Jr.

Nem assim.

A estrela do Real Madrid bateu mal, não aproveitou o rebote e deixou Romo brilhar em Maturín.

Dorival ainda tentou arrumar caminhos, colocando Luiz Henrique, Paquetá, Martinelli e Estêvão.

Não adiantou. Seguimos errando muito, ofensiva e defensivamente. Nem a expulsão de González aos 43 ajudou o Brasil a encontrar espaços e soluções.

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Mais uma vez, faltou técnica, faltou emocional, faltou imposição. Até agora, só nos impusemos sobre os piores das Eliminatórias, com duas goleadas em cima da Bolívia e do Peru.

Seguimos fazendo, no máximo, apresentações decentes. É suficiente para irmos à Copa de 2026. É pouco para sonhar com qualquer coisa além disso.

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