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'Tem coisas que só acontecem com o Botafogo' muda de sentido em 2024

Imagine este cenário. Um time entra em campo para a primeira final de Libertadores da sua história. A partida começa. Um atleta importante é expulso aos 40 segundos. Nem começou e a equipe já está com um a menos. Dizem que tem coisas que só acontecem com esse clube.

Ninguém faz substituições. Aos 35, o artilheiro em desvantagem arruma um gol improvável. Desvantagem numérica, vantagem no placar. Cinco minutos depois, esse mesmo atacante surge como um raio nas costas do oponente e é derrubado pelo goleiro dentro da área.

Aos 44 está 2 a 0. Para o time jogando com dez. A torcida do time jogando com onze grita: Eu acredito!

Essa é a história de Luiz Henrique, do Botafogo e do Galo.

Os times voltam para o segundo tempo. Com 1 minuto e meio, Vargas faz de cabeça: 2 a 1.

Virou ataque (Atlético-MG) contra defesa (Botafogo).

Possível pênalti não marcado em Deyverson, uma dezena de escanteios batidos por Hulk, Mariano sobrando, Vargas perdendo gols incríveis, o Alvinegro carioca se segurando na unha., na raça e na tática.

Aos 52, no último minuto, gol de Junior Santos. Gol do Botafogo. Gol do título.

Posse de bola: 80% a 20%. Placar: 1 a 3.

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Tem coisas que só acontecem com o Botafogo. Vencer a Libertadores jogando a partida inteira com um a menos é uma delas. A Glória Eterna finalmente é do Glorioso.

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