Dorival investe no passado, estraga o presente e ignora o futuro da seleção
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Sim, o Brasil venceu a Colômbia. Sim, continuamos com enormes problemas. Um gol de pênalti, outro aos 53 do segundo tempo e mais uma partida medíocre.
O que explica tamanha estagnação?
O treinador da seleção brasileira nos contou anteontem que vinha construindo todo o seu trabalho em cima da presença de Neymar. É preciso dizer algo mais?
Um grande talento que não atua em alto nível há pelo menos dois anos. Que precisou voltar ao Santos para encontrar espaço no futebol. Que não conseguiu brilhar nem no Paulistão. Era esta a chave do sucesso.
Classificação e jogos
Enquanto isso, Dorival não consegue fazer dois dos melhores atletas do mundo jogarem bem no seu time. Vini Jr. e Raphinha perdem uns 50% de seu futebol ao vestir a Amarelinha. Ninguém rende. Saem todos abaixo do seu potencial, quando não saem machucados.
O nosso futuro, então, este não sai nem do banco. Dorival pôde realizar sete substituições. Endrick e Estêvão entraram? Nem em pensamento. O reserva do Real Madrid, aliás, só se juntou ao grupo porque a esperança Neymar não tinha condições físicas de servir a seleção. Quem poderia imaginar?
Dorival Júnior leva um ano no cargo. Em mais um estaremos às vésperas da Copa do Mundo. É deste jeito — com a cabeça no passado, o presente capenga e o futuro ignorado — que queremos chegar lá?
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