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Renata Silveira faz história como 1ª mulher a narrar Copa na TV aberta
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Renata Silveira, de 33 anos, se tornou nesta terça-feira (22) a primeira mulher a narrar um jogo de Copa do Mundo na história da TV aberta brasileira. O feito inédito ocorreu na transmissão da Globo no duelo entre Dinamarca e Tunísia, válido pelo Grupo D do Mundial do Qatar.
A trajetória de Renata Silveira na narração está totalmente ligada à Copa do Mundo e começou em 2014, quando ela venceu um concurso da Rádio Globo e narrou dois jogos da edição realizada no Brasil.
Quatro mais tarde, a narradora foi uma das vencedoras do processo de seleção de mulheres para locuções alternativas de jogos da Copa no Fox Sports 2, o concurso "Narra Quem Sabe", fazendo sua estreia na TV por assinatura.
Renata Silveira foi contratada de forma efetiva para a equipe do Fox Sports em setembro de 2018 pelo sucesso obtido nas narrações da Copa. Ficou pouco mais de dois anos no canal pago até receber uma proposta do Grupo Globo no fim de 2020, onde a princípio participou de transmissões nos canais SporTV e Premiere. No começo deste ano, Renata se tornou a primeira mulher a narrar um jogo de futebol na TV Globo.
A estreia em Copas na TV aberta hoje também marcou um "reencontro" da narradora com o dinamarquês Christian Eriksen. Renata era a locutora que fazia no SporTV o jogo entre Dinamarca e Finlândia que ficou marcado pela parada cardíaca sofrida pelo jogador. A partida ficou quase duas horas paralisada e Renata precisou segurar a transmissão praticamente sem muitas informações novas sobre o estado de saúde do atleta.
A TV brasileira tem 52 anos de história em transmissões ao vivo em Copas, uma trajetória que começou em 1970 e passou por quase todas as grandes emissoras, como SBT, Record, Band, Tupi, Manchete e até mesmo Cultura e Tupi. Nas 13 primeiras edições, apenas homens tiveram a missão de eternizar suas vozes nos momentos que marcaram a Copa do Mundo.
A partir de hoje, Renata Silveira não apenas eterniza seu nome como a primeira narradora, como também abre portas para que outras mulheres possam ocupar esses espaços nas novas páginas que a história das Copas do Mundo ainda verá sendo escritas.
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