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Casimiro passa mais emoção que a Globo com dramas de Espanha e Alemanha
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Dinâmica como só a internet permite, a transmissão de Casimiro Miguel conseguiu traduzir e levar melhor ao torcedor as emoções da rodada final do Grupo E da Copa do Mundo, que teve dramas envolvendo as gigantes Espanha e Alemanha, e que acabou com a classificação espanhola em segundo lugar na chave, com o Japão passando na liderança.
A coluna acompanhou em dois monitores diferentes aos jogos que aconteciam de forma simultânea na rodada de hoje. A TV Globo, com Luis Roberto e equipe completa diretamente do estádio, fez Costa Rica 2 x 4 Alemanha. A CazéTV, canal de Casimiro no YouTube e na Twitch, mostrou Japão 2 x 1 Espanha.
A principal curiosidade era ver como cada veículo lidaria com uma jornada que teve parciais todos os cenários possíveis de classificação ao longo de duas horas. Casimiro usou muito mais - e melhor - o recurso de tela dividida para mostrar lances do jogo da Alemanha. A Globo também mostrou algumas vezes o que acontecia na vitória japonesa sobre os espanhóis, mas sem comparação em número de inserções ou agilidade nas informações.
Quem escolheu a TV aberta demorava mais para saber das notícias dos gols de Japão e Espanha do que quem optou pela internet, com todo o delay inerente a esse tipo de transmissão. Uma vantagem da narração de Luis Felipe Freitas nesse contexto, por incrível que pareça, foi ele estar no Brasil - e não no estádio - podendo acompanhar os dois jogos ao mesmo tempo. Assim, o que acontecia na partida ao lado era constantemente informado aos espectadores.
Como a CazéTV também possui os direitos de melhores momentos praticamente instantâneos dos jogos que não pode transmitir ao vivo, o espectador de Casimiro via quase imediatamente não apenas os gols, mas também lances de perigo dos ataques da Alemanha e da Costa Rica, sem tirar o olho do que acontecia no jogo principal. Luis Roberto demorava um pouco mais a ser informado mesmo sobre a revisão do segundo gol do Japão no VAR.
Em comum às duas transmissões, a velha dificuldade que eventos ao vivo têm de lidar com a matemática em rodadas tão apertadas, para explicar ao torcedor o que aconteceria em cada cenário e de quantos - e quais - gols cada time precisava para se classificar.
No calor da emoção dos jogos, é realmente mais difícil fazer isso com perfeição. Pior ainda quando a zona de classificação muda de "Espanha e Japão", para "Espanha e Alemanha", "Japão e Espanha", "Japão e Costa Rica" e termina em "Japão e Espanha" em menos de duas horas.
A TV aberta ainda é inigualável - e será por muito tempo - em termos de alcance e audiência. Mas a internet está aprendendo a fornecer um produto cada vez mais otimizado para o torcedor de futebol. Isso ficou muito claro nos jogos de hoje.
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