Allan Simon

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Como foi assistir ao 'Bola de Prata' ao lado de Abel Ferreira na 1ª fila

Quando fui convidado pela ESPN a acompanhar in loco a transmissão da 54ª edição do prêmio Bola de Prata, não imaginava que a jornada incluiria ficar na primeira fila ao lado de um dos técnicos mais vencedores da história do Palmeiras e do futebol brasileiro. Foi uma coincidência de momento na alocação dos lugares dos convidados, mas que tornou a experiência muito marcante. O evento foi realizado ontem em São Paulo.

Abel Ferreira, que acabou de ser bicampeão brasileiro e já ostentava bicampeonatos na Libertadores e no Paulistão, foi um dos principais nomes da premiação, que teve muita tietagem, autógrafos, selfies e pedidos de "fica", já que o treinador ainda não confirmou oficialmente se permanecerá no comando alviverde em 2024.

Escolhido como o melhor técnico do Brasileirão, Abel Ferreira entrou logo no palco para receber o Troféu Telê Santana, que leva o nome do treinador histórico que Abel já disse inúmeras vezes admirar.

"É a segunda vez que vou receber este prêmio. E eu gostaria de compartilhar este prêmio com todos os treinadores do futebol brasileiro. É muito fácil perceber por quê. É muito duro ser treinador aqui. É prazeroso, sim, mas é muito difícil. Eu tenho tanto mérito no título que ganhei quanto, por exemplo, o Rogério Ceni ao salvar-se (do rebaixamento com o Bahia) no último jogo. A dimensão da conquista e da alegria são exatamente as mesmas. É um título diferente", disse Abel no palco.

Após alguns minutos de ausência no local da premiação para conceder entrevista coletiva em outro ambiente, Abel voltou à plateia, onde se sentou ao lado da esposa, Ana Xavier. O técnico acompanhou com atenção a todas as atrações e categorias com premiados e premiadas no Bola de Prata ESPN.

Nos intervalos, algumas pessoas que estavam na plateia se arriscavam a tentar um contato com o treinador palmeirense, que não recusou qualquer pedido de foto, autografou camisas do Palmeiras e exemplares de seu livro "Cabeça Fria, Coração Quente", lançado em 2022.

Abel parecia encantado com algumas atrações preparadas pela ESPN, como coreografias de bailarinos, uso de uma inteligência artificial que interagia com os apresentadores do evento, e se divertiu com as apresentações do ator Lázaro Ramos e do cantor Péricles.

Riu bastante, em especial, quando Lázaro conversava com a "Big Data", uma bola colocada no centro do palco, e disse que a explicação dela para uma "fórmula matemática" que definiria os gols mais bonitos estava "tão confusa quanto traçar a linha do VAR".

Para quem estava naquele trecho do estúdio, a presença de Abel Ferreira foi uma atração à parte, já que os atletas premiados ficaram em um lugar mais afastado na plateia. O "Bola de Prata ESPN" teve uma pegada mais de show, em um formato que aliou futebol ao entretenimento. Pelo menos lá, ao vivo, ficou muito interessante e dinâmico, sem muita enrolação entre categorias e sem uma cara "carrancuda".

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Menção honrosa a "trocadilhos", como colocar os irmãos Daniele e Diego Hypólito em uma trave para anunciar os vencedores entre os goleiros, ou o jornalista Reginaldo Leme e a piloto Bia Figueiredo, especialistas em automobilismo, para anunciar os melhores volantes. E sempre bom destacar: todas as premiações contaram com vencedores no masculino e no feminino, sempre subindo juntos ao palco para receberem os troféus.

Opinião

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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